As novas tecnologias, no campo das comunicações, transmissão de dados, informação geográfica na monitorização de agentes nocivos, “podem ser uma ferramenta importante para os serviços de proteção civil, em qualquer parte do mundo”.
A convicção é do Secretário Regional da Saúde, que falava na sessão de abertura do seminário “As novas tecnologias ao serviço da Proteção Civil”, que hoje decorre em Angra do Heroísmo, evento que conta com a participação de representantes da Madeira e das Canárias”.
Luís Cabral considerou muito útil este encontro, que reúne pessoas de diversas áreas e com responsabilidades distintas ao nível da protecção civil, por garantir, tal como com outras acções de formação promovidas pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), que todos tenham “a mesma formação” e, em caso de necessidade de colaboração, todos possuam “a mesma base de trabalho e todos saibam operar da mesma forma”.
O governante afirmou, por outro lado, que o SRPCBA “tem merecido ao longo dos tempos uma permanente atenção do Governo, nas mais diversas áreas”.
Entre estas, recordou “a construção de novos quartéis de bombeiros, aquisição de viaturas cada vez melhor adaptadas, seja na área do combate ao incêndio, na resposta de apoio às populações, ou no sector da saúde, designadamente no transporte de doentes e na melhoria da emergência pré-hospitalar, onde temos dados passos significativos”.
Feito esse trabalho, sublinhou, “é chegado o momento de investir nas novas tecnologias para tirar maior rentabilidade deste potencial instalado”.
Nesse contexto, acrescentou Luis Cabral, “está em fase de instalação um sistema de despacho computorizado, estamos a desenvolver um projecto-piloto de desmaterialização dos verbetes das ambulâncias e em 2014 a rede de comunicações começará a ser digitalizada”.
Estes são projetos “a juntar aos que já temos em curso”, disse o governante, exemplificando com o caso da telemetria em tempo real nas SIVs.
O Secretário Regional aproveitou a ocasião para “expressar o meu reconhecimento aos bombeiros da Região e destacar os que se deslocaram para continente português este verão para acompanhar os colegas no combate aos incêndios, num ano particularmente difícil, que fica marcado por um grande esforço, infelizmente também à custa de várias vidas”.
A ação de formação hoje levada a efeito enquadra-se no fomento da articulação de respostas conjuntas a situações de catástrofe com a participação de instituições ligadas à área da proteção civil, como bombeiros, Câmaras Municipais, universidade, forças armadas e forças de segurança, bem como representantes de empresas e comunicação social.
GaCS
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