terça-feira, 8 de julho de 2014

Parlamento conhecerá plano estratégico da SATA para 2015-2020 até ao final do ano, garante Vítor Fraga

O Secretário Regional do Turismo e Transportes revelou hoje, na Horta, que vai apresentar na Assembleia Legislativa dos Açores, até ao final do ano, o plano de desenvolvimento estratégico para o período 2015-2020 que será elaborado pela SATA.

“Este plano, que se pretende que corporize uma estratégia que seja assumida por todos, acionista, gestão de topo e colaboradores, englobará, para além do plano de negócios, o plano de sustentabilidade económico-financeiro, o processo de renovação da frota e ainda o plano de desenvolvimento e qualificação de recursos humanos”, afirmou Vítor Fraga, numa intervenção em plenário durante a interpelação ao Governo sobre o Grupo SATA.

O objetivo, segundo Vítor Fraga, é assegurar que os Açores tenham uma transportadora que sirva sobretudo os interesses dos açorianos e dos que visitam a Região, oferecendo elevados padrões de segurança e qualidade de serviço em aspetos como a regularidade, a fiabilidade e a pontualidade.

“No fundo, termos uma empresa de referência, capaz de contribuir para dar resposta às necessidades de mobilidade e acessibilidade à Região, introduzindo valor e gerando riqueza”, frisou o titular da pasta dos Transportes.

Vítor Fraga adiantou que um dos objetivos do futuro plano será tirar partido da posição geostratégica dos Açores, explorando todo o potencial de desenvolvimento de tráfego entre a Europa e a América do Norte, utilizando a Região “como uma verdadeira porta de entrada e saída de tráfego entre os dois continentes”.

Para o Secretário Regional, esta é uma oportunidade, entre outras, a desenvolver, frisando acreditar que “trará valor para a companhia e contribuirá para o desenvolvimento económico da Região”.

O desenvolvimento de parcerias estratégicas com outras companhias, aproveitando sinergias existentes e potenciando a captação de tráfego que contribua para a sustentabilidade das operações, será outra das linhas de orientação.

“Por outro lado, não são nem serão admitidas operações ou rotas deficitárias, que não contribuam de uma forma direta ou indireta para a captação de tráfego para a Região”, assegurou.

Vítor Fraga lembrou também que as mudanças no mercado do transporte aéreo e a precária situação económica portuguesa há já alguns anos, têm colocado uma série de constrangimentos à companhia.

Apesar destas questões, salientou que a forte aposta em 2013 nas ligações à América do Norte levou a um incremento de cerca de 11.600 passageiros, o que representa um crescimento de cerca de 8%, numa tendência mantida no primeiro semestre de 2014, com mais 5.800 passageiros, ou seja, um aumento de 10% face ao período homólogo de 2013, verificando-se também um crescimento de 2% nas ligações ao continente português no primeiro semestre de 2014, após a estagnação registada em 2013.

“É de salientar igualmente que a aposta em voos regulares para os principais mercados emissores europeus de fluxos turísticos para a Região tem vindo a consolidar-se e a demonstrar claramente que estas são apostas consistentes, que se traduziram num incremento de 7.273 passageiros transportados, ou seja, mais 23,13% em 2013, sendo que, no primeiro semestre de 2014, verificou-se um crescimento de 9% face ao período homólogo do ano anterior”, salientou Vítor Fraga.



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GaCS

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