O Presidente do Governo Regional disse hoje que a Universidade dos Açores “não pode deixar de reforçar a atenção em relação ao seu meio envolvente”, não só do ponto de vista do mercado de trabalho, mas também para encontrar fontes de financiamento para a sua actividade.
Sublinhando que essa atitude tem de ocorrer “sem prejuízo da sua vocação universal, que é exercida na área do saber, da investigação e do conhecimento”, o governante não deixou de acentuar que – tendo, por exemplo, as empresas de se adaptar ao mercado e o Governo às dificuldades e aos desafios emergentes – “as universidades têm, também, de ter em consideração o mercado e a realidade envolvente.”
Carlos César falava no final de uma audiência, para apresentação de cumprimentos, que concedeu ao recentemente empossado novo reitor da Universidade dos Açores, Jorge de Medeiros, e revelou ter reiterado que o Governo considera a instituição uma componente nuclear do desenvolvimento regional.
“Desde logo na área da investigação, como área de suporte particularmente nas políticas que têm que ver com a economia do mar e que hoje são o principal suporte da decisão política do Governo nestes domínios, e na área da investigação agrária, porque é fundamental a uma boa parte da nossa economia e da nossa capacidade produtiva”, acrescentou.
Por outro lado, a universidade tem, na opinião de Carlos César, “um património que está associado ao corpo docente das nossas escolas e tem uma função que é indispensável”, o que também justifica a manutenção da aposta do Governo Regional na Universidade dos Açores.
Face à fase difícil que se atravessa – “que requer talento e também uma estratégia de utilização muito produtiva dos recursos, que são menores” – o Presidente do Governo exortou a universidade açoriana a potenciar a sua capacidade de prestar serviços, não só a entidades públicas, mas ao sector empresarial privado em geral, como forma de financiamento da sua actividade.
GaCS/CT
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