Os cinco séculos de história da freguesia da Maia cruzam o património histórico e cultural da Ribeira Grande, de S. Miguel e dos Açores, “são estas vivências de homens da terra e do mar, uma freguesia que prima pelos ideias de liberdade, que preza e honra as suas tradições”, que engrandecem a história e as vivências culturais do arquipélago.
Foram estas as palavras sentidas que o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos dirigiu, ontem à noite, à população da Maia, na cerimónia de inauguração do novo relógio sino da freguesia, que coincidiu com o arranque das grandes festas locais, com a inauguração das luzes da igreja e do recinto.
José Contente cumprimentou, em nome do Governo dos Açores, a freguesia pela história construída e vivida ao longo de cinco séculos. O governante elogiou o empenhamento e dedicação das forças vivas da Maia, destacando o contributo do Presidente da Junta de Freguesia e respectiva equipa e a paróquia, “pelo trabalho empenhado que têm feito por esta comunidade, destaco todos aqueles que gostam da Maia e que todos os dias trabalham em prol do desenvolvimento e bem-estar da Maia”, acrescentou.
O Secretário Regional referiu que é com agrado que o Governo Regional participa nas comemorações dos 500 anos da freguesia, que corresponde às maiores festas da localidade e que traz, anualmente, dezenas de emigrantes.
O governante exortou a comunidade a manter-se unida e a lutar pelo desenvolvimento da Maia, referindo que “vale a pena esse amor à terra, vale a pena lutarem por um horizonte que é o bem comum e vale a pena contarem com o apoio de entidades locais, concelhias, do Governo, da paróquia, e de todos quanto pugnam, diariamente, pelo bem-estar e progresso da comunidade”.
A Maia tem como origem da sua toponímia o nome da fundadora, uma matrona de nome Inês da Maia, ao que tudo indica oriunda da povoação homónima do norte de Portugal. O território da freguesia inclui a fajã vulcânica, formada há cerca de dez mil anos, onde se localiza o lugar da Maia, sede da freguesia.
GaCS/VS
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