quarta-feira, 27 de junho de 2012

Carlos César salienta envolvimento das IPSS na prestação do serviço social nos Açores


A prestação do serviço social nos Açores tem uma configuração muito peculiar quando comparada com a de outras regiões, já que não há “uma única instituição pública, no terreno, agindo diretamente junto dos cidadãos.”

Quem o salientou foi o Presidente do Governo Regional, que justificou com o facto de haver “uma mediação entre a política pública de apoio social que é desenvolvida pelo Governo e os públicos abrangidos que é feita através de instituições particulares de solidariedade social (IPSS), misericórdias, centros sociais e paroquiais e outras organizações não-governamentais.”

Como acentuou, essas instituições são responsáveis, no terreno, pela aplicação dessas políticas e pelo seu retorno, “ou seja, toda a prestação do serviço social nos Açores envolve o associativismo privado, os cidadãos e também – por via dessas associações – um financiamento que hoje se reflete no Governo em cerca de 650 acordos de cooperação para o funcionamentos dessas valências.”

Para Carlos César, “é uma enorme rede social, suportada na iniciativa dos cidadãos e no associativismo em todas as nossas ilhas”, como é o caso da Associação de Seniores de São Miguel, cuja Direção hoje recebeu em audiência para apresentação de cumprimentos.

O Presidente do Governo não deixou de realçar o papel da referida associação, que se ocupa de “áreas que são emergentes e não tradicionais na prestação do serviço social e procura chamar cidadãos à participação e promover a sua vida ativa.”

Solicitado a comentar a ideia, recentemente lançada por um empresário, de se adaptarem unidades hoteleiras a infraestruturas de apoio social, Carlos César admitiu que se trata de uma “perspetiva plausível”, mas fez questão de salientar que o sector turístico não está perante uma trajetória descendente dos fluxos turísticos para a região e, sim, perante uma alteração de mercados emissores.

Em qualquer caso, os projetos privados já aprovados para instalação, por exemplo, de residências assistidas e de prestação de cuidados continuados, só vêm demonstrar, na opinião do Presidente do Governo, que “compete aos empresários fazerem do seu património o que entendem mais rentável.”



Anexos:
2012.06.27-PGR-AssociaçãoSenoiresS.Miguel.mp3


GaCS

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