domingo, 24 de junho de 2012

Carlos César reafirma que os Açores nada devem ao Serviço Nacional de Saúde e desafia os partidos a definirem a sua posição


O Presidente do Governo Regional disse hoje ser “muito importante nos Açores os partidos todos se entenderem sobre esta questão da alegada dívida do Serviço Regional de Saúde ao serviço Nacional de Saúde.”

Para Carlos César, “em vez dos partidos políticos atacarem pessoalmente os outros políticos, em vez dos partidos falarem mal de tudo, o que é importante agora é perceber se esses partidos acham que um doente que precise de fazer um tratamento em Lisboa, por ter cancro, se esse doente, quando chegar a Lisboa, deixa de ser português, fica lá como se fosse um estrangeiro e, por isso, nós vamos ter de pagar.”

Do mesmo modo, “é preciso saber se aqueles açorianos que residem em Lisboa, só por terem nascido nos Açores, também viram estrangeiros e se nós temos de pagar quando eles se deslocam a uma urgência ou a um qualquer tratamento hospitalar.”

Insistindo em que isso tem de ser esclarecido, para se conhecer o que pensam os partidos sobre questões tão centrais como essa e para se saber com o que se conta nos Açores – já que com o Governo da República, “com esse, já percebemos que quer que paguemos tudo” – Carlos César reafirma que é preciso saber, na própria região, “quem defende os Açores em casos como este.”

Por outro lado, o Presidente do Governo considera, de resto, que “dívidas por dívidas, em boa verdade devem ao Serviço Regional de Saúde, o Ministério Público, os tribunais, as forças de segurança, a ADSE, as Forças Armadas, todos eles, em quase quarenta milhões de euros de dívidas aos nossos hospitais.”

Assegurando que “nós nunca reclamámos isso, porque entendemos que o país está em dificuldade e vamos procurando gerir da maneira que podemos o nosso Serviço Regional de Saúde, sublinhou que “essa, sim, é dívida.”

Como fez questão de acentuar, os Açores não têm qualquer dívida ao Serviço Nacional de Saúde, “a não ser que o Serviço Nacional de Saúde seja de um país estrangeiro – e não é isso que, evidentemente, acontece.”


Anexos:
2012.06.24-PGRcomentaAlegadaDívidaServiçoRegionalSaúde.mp3


GaCS

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