Fagundes Duarte reconhece que os resultados escolares "estão muito longe" do desejado

O Secretário Regional da Educação, Ciência e Cultura, Luiz Fagundes Duarte, reconheceu hoje que os resultados nas provas de português e matemática do 6º e 9º anos escolares “estão muito longe daquilo que é o nosso desejo”.

“Temos, na generalidade da nossas escolas, boas condições físicas, os nossos alunos têm mais tempo, no que respeita à aprendizagem do português e da matemática, do que os seus colegas do resto do país”, pelo que “não podemos ter de maneira nenhuma os maus resultados que temos”, afirmou.

Falando em Angra do Heroísmo, após uma audiência com o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores, Luiz Fagundes Duarte adiantou que” estes resultados obrigam-nos a repensar muita coisa. O Governo está, naquilo que lhe compete, a tomar as medidas legislativas necessárias e a dotar as escolas das condições funcionais para que o sistema funcione, designadamente ao nível pedagógico e das práticas didáticas”.

“As escolas vão ter que repensar os seus aspetos organizacionais, porque têm competência para isso, os professores vão e estão dispostos a repensar as suas técnicas de ensino”, acrescentou o governante açoriano, já que “as escolas têm os meios humanos e materiais necessários para se alcançar melhores resultados”.

O Secretário Regional da Educação, Ciência e Cultura (SRECC) especificou que já estão no terreno equipas de professores, com experiência pedagógica e conhecimentos específicos, para ao nível dos primeiros anos de escolaridade apoiar os docentes no sentido de criar um ambiente inclusivo.

A importância do alargamento do projeto Fenix, que tem como objeto alvo os alunos com problemas de aprendizagem, em fase experimental em algumas escolas da Região, foi igualmente destacado pelo titular da SRECC

Luiz Fagundes Duarte adiantou, ainda, que os resultados escolares agora divulgados vão ser objeto de análise na próxima reunião do Conselho Coordenador do Sistema Educativo, por que “perante os resultados obtidos e as condições que temos, há que fazer autocrítica”.

“Da avaliação que fazemos, até ao momento, estamos convencidos de que é possível melhorar”, concluiu.

Anexos:
	2013.07.18-SRECC-AudiênciaSDPA.mp3

GaCS