sexta-feira, 19 de julho de 2013

Proposta de reestruturação do SRS não será alterada depois das eleições, afirma Luís Cabral

O Secretário Regional da Saúde afirmou hoje que a proposta que vier a ser apresentada depois de integrados os contributos enviados, “não será alterada depois das eleições”, considerando “demagógica a insinuação do líder do PSD” a este propósito.

Em declarações à comunicação Social, Luís Cabral voltou a afirmar que “não teria sentido fazer um debate público, percorrer todas as ilhas e ouvir tanta gente e depois não incorporar esses contributos na versão final do documento”.

“O que incomodou o líder do PSD foi esta disponibilidade do Governo para dialogar de forma aberta, sobre um tema tão sensível e ter recebido tantos contributos de tantas instituições e de tantos cidadãos, mostrando o seu interesse por esta matéria e apresentando ideias inovadoras sobre o documento, bem defendidas do ponto de vista técnico e social”.

Este processo “é uma vitória dos açorianos e da autonomia”, sublinhou Luís Cabral.
Ao que se pode deduzir “o PSD não queria este debate”, porque a sua vontade, expressa em vários momentos, “era entregar o destino do SRS ao governo central”.

"Aliás, ao contrário de todos açorianos, que apresentaram contributos e se preocuparam em conhecer e debater o documento, o PSD-Açores surge com a proposta, desprovida de sentido, de um plano de pagamento aos fornecedores quando o pagamento aos fornecedores regionais já foi efetuado, no final do mês passado, como foi noticiado na altura e confirmado pelos próprios", sublinhou.

"Bastante nos ajudaria, sim, se o PSD se empenhasse em fazer as devidas diligências junto do Governo da República no sentido de nos serem pagas as dívidas do Serviço Nacional de Saúde à Região que atingem já 61,3 milhões de euros. São verbas referentes à ADSE, Forças Armadas, GNR e PSP", lembrou ainda Luís Cabral.

Quanto à dívida da saúde, “é muito inferior ao valor referido pelo líder PSD, de acordo, de resto, com os relatórios do Tribunal de Contas, como com a auditoria feita pela Inspeção-Geral de Finanças, da responsabilidade do Governo da República”, afirmou o governante.

Anexos:
2013.07.19-SRS-RespostaPSD.mp3

GaCS

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