segunda-feira, 18 de maio de 2015

Encontro científico divulga mais-valias dos Açores na área das tecnologias espaciais, afirma Vítor Fraga

O Secretário Regional do Turismo e Transportes participou hoje, em Ponta Delgada, na abertura do 22.º Meeting of the European VLBI Group for Geodesy and Astrometry - EVGA 2015, que decorre no Teatro Micaelense com a presença de cerca de uma centena de cientistas e especialistas da área das tecnologias espaciais.

Vítor Fraga, em declarações aos jornalistas à margem do primeiro encontro que se realiza nos Açores no âmbito da Agência Espacial Europeia, salientou a importância da presença na Região de alguns dos “maiores especialistas mundiais", o que, "além de trazer um conhecimento que será introduzido junto dos nossos profissionais nestas áreas, também dá a conhecer a todos estes especialistas o que tem sido o trajeto da Região e aquilo que a Região tem para oferecer nesta área”.

O Secretário Regional frisou que a Região “tem feito um trajeto ao nível das indústrias aeroespaciais que a coloca hoje no mapa a nível global”.

"Esta é uma área que está em franco desenvolvimento e aquilo que se espera, de acordo com as orientações da União Europeia nestas áreas, é que seja uma área de grande desenvolvimento científico e que futuramente tenha uma aplicação, ao nível empresarial, que permita introduzir valor”, acrescentou.

Vítor Fraga destacou ainda a importância da posição geoestratégica dos Açores, que em muito contribuiu para que fossem instaladas na Região a estação de rastreio de lançadores da Agência Espacial Europeia (ESA) e a estação do projeto Galileu, a que se junta, a partir desta semana, a estação VLBI.

Em relação a esta estação, que será inaugurada quarta-feira, o Secretário Regional recordou que os Açores concorreram com outras regiões europeias para a sua instalação, tendo a opção sido pelo arquipélago, "numa parceria entre o Governo dos Açores e o Governo espanhol”.

Vítor Fraga salientou que este é um projeto que traz emprego, com “mão-de-obra extremamente qualificada", além de introduzir na Região "conhecimento que depois poderá ser aproveitado, quer ao nível da universidade, quer ao nível de empresas, no desenvolvimento de soluções, utilizando os dados provenientes destas estações”.

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GaCS

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