quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Açores demonstram ser possível conciliar equilíbrio orçamental com reforço de políticas de apoio social, afirma Sérgio Ávila

O Vice-Presidente do Governo dos Açores destacou hoje, em Angra do Heroísmo, o facto de a Região ter “cumprido integralmente” as metas orçamentais com que se tinha comprometido.

Sérgio Ávila falava aos jornalistas na sequência da divulgação dos mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística e do Banco de Portugal sobre o apuramento definitivo das contas de 2014 do país e das regiões autónomas.

“Quando, em 2014, o país ainda apresenta um défice de 7,2 por cento em relação ao seu PIB, os Açores apresentaram apenas 0,1 por cento, ou seja, os Açores conseguiram um resultado 42 vezes melhor” face ao nível comparativo de produção, frisou o Vice-Presidente.

Sérgio Ávila salientou que, “mais uma vez, os Açores não contribuíram em nada para o défice do Estado, em termos percentuais”, precisando que esse défice é da ordem dos 12,4 mil milhões de euros.

Os dados agora apresentados pelos Açores revelam, segundo o Vice-Presidente, que “é possível manter o equilíbrio orçamental e, ao mesmo tempo, reforçar os apoios sociais, manter os vencimentos dos funcionários públicos, repor o horário de trabalho dos funcionários da administração pública, bem como criar uma política de incremento do investimento público”.

Nesse sentido, frisou que "os Açores demonstraram, mais uma vez, ao país que é possível manter as contas públicas equilibradas, sem que no futuro tenha de se fazer ajustamentos extraordinários e, ao mesmo tempo, incrementar as políticas de apoio social, de apoio ao rendimento e de apoio às famílias, às empresas e ao investimento público”.

Sérgio Ávila realçou ainda ter ficado evidente que a Região “tem vindo a definir a sua estratégia de desenvolvimento sem onerar as gerações futuras, ou seja, com base num equilíbrio orçamental que faz com que, em cada ano, sejam disponibilizados e executados os recursos correspondentes, sensivelmente, ao montante arrecadado de receitas”.

Para o Vice-Presidente, isso permite “dar continuidade e incrementar, de forma sustentável, as nossas políticas de apoio às famílias e às empresas”.

Anexos:
2015.09.23-VPGR-DadosINEsobreContasDefinitivas2014.mp3

GaCS

Sem comentários: