O Vice-Presidente do Governo dos Açores apontou hoje, em Angra do Heroísmo, a fábrica de combustíveis sólidos, designadamente 'pellets' de biomassa para exportação e comercialização local, da empresa Natural Reason, como um “exemplo concreto e total de um bom investimento privado”.
Sérgio Ávila, que falava na cerimónia de inauguração desta unidade industrial, salientou que o empreendimento vem ao encontro da estratégia governamental de “valorização dos recursos endógenos e produção de bens transacionáveis que podem não só anular importações, como aumentar a capacidade de exportação” da Região.
“Esse aspeto está reforçado pela substituição de combustíveis que pesam muito na nossa balança”, estando, por isso, a falar-se de criação de riqueza, frisou Sérgio Ávila.
Para o Vice-Presidente do Governo, outra mais-valia do projeto agora concretizado pela Natural Reason é o facto de estar “associado à tecnologia, à inovação e à criação de emprego qualificado”, tornando-o “um projeto modelo”, merecedor da classificação de Projeto de Interesse Regional.
A fábrica hoje inaugurada, segundo Sérgio Ávila, é a primeira de três a instalar na Região, num investimento total de 15 milhões de euros, comparticipados no âmbito das medidas de incentivos em vigor com valores que poderão atingir os oito milhões a fundo perdido e dois milhões em empréstimo reembolsável.
A circunstância de a unidade de produção de combustível sólido estar já a fornecer uma fábrica de lacticínios que lhe fica contígua foi destacada pelo Vice-Presidente do Governo, que a qualificou de “particularmente feliz” por permitir a redução de custos numa indústria de tão grande relevância na economia regional.
“O sucesso desta empresa marcará também o sucesso de uma nova etapa no desenvolvimento da Região, onde as balizas de apoio devem ser dirigidas exatamente para o que está refletido nesta indústria”, disse Sérgio Ávila.
O Vice-Presidente manifestou o desejo de que “outras empresas tenham esta visão naquilo que é a capacitação de valorizar os nossos recursos endógenos e a capacitação de produzir bens e serviços transacionáveis”.
“Se queremos definir um caminho de futuro para o desenvolvimento económico da nossa Região, esse caminho é aquilo que aqui estamos hoje a viver”, afirmou Sérgio Ávila.
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GaCS
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