domingo, 27 de setembro de 2015

Rodrigo Oliveira destaca reconhecimento de “convergência estratégica” entre Conselho Mundial das Casas dos Açores e Governo Regional

O Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas manifestou satisfação pelo reconhecimento da existência de uma “convergência estratégica” entre o Governo dos Açores e o Conselho Mundial das Casas dos Açores, relativo à visão sobre o papel destas instituições da Diáspora, que ficou consagrado nas conclusões da XVIII Assembleia Geral do CMCA, que decorreu em Montreal, no Canadá.

“Este reconhecimento dá-nos mais vontade, mais alento e ainda mais determinação para prosseguirmos com este caminho de parceria, em profundo respeito pela autonomia das Casas dos Açores”, afirmou Rodrigo Oliveira, assegurando que o Governo dos Açores vai continuar a seguir “esta linha estratégica de relacionamento muito próximo com as Casas dos Açores”.

Rodrigo Oliveira falava sábado, em representação do Presidente do Governo, na sessão de encerramento da XVIII Assembleia Geral do CMCA, cujas conclusões sublinham “a importância da convergência estratégica existente entre a Direção Regional das Comunidades e as Casas dos Açores, no que respeita à visão do papel das Casas dos Açores, louvando o apoio que esta tem dado ao Conselho Mundial das Casas dos Açores e às Casas dos Açores, no respeito pela autonomia de cada instituição”.

Num balanço dos trabalhos deste encontro anual das Casas dos Açores, Rodrigo Oliveira destacou também a importância atribuída ao envolvimento dos jovens açorianos e açordescendentes nas Casas dos Açores, que considerou essencial para “garantir a continuidade da relevância da sua ação”.

Nesse sentido, anunciou a realização nos Açores de um curso específico para jovens que trabalham nas Casas dos Açores e que integram os seus corpos sociais.

“É uma formação para que eles tenham contacto direto com a nossa realidade e para que aprendam o que são os Açores de hoje, com todas as suas oportunidades e potencialidades, e tomem também contacto com os jovens da Região e com a cultura dos seus país e avós”, salientou o Subsecretário Regional.

O apoio social aos emigrantes açorianos de primeira geração foi outro assunto destacado por Rodrigo Oliveira, uma preocupação que também consta das conclusões do encontro, onde se refere que, atendendo à tendência de envelhecimento da população e enquanto fator de inclusão e de combate ao isolamento, as Casas dos Açores devem “assumir um papel responsável”, promovendo respostas sociais dirigidas aos mais idosos das comunidades da Diáspora.

O Subsecretário Regional salientou ainda os “três dias de debates extremamente interessantes” que se realizaram no âmbito desta Assembleia Geral do CMCA, elogiando o trabalho desenvolvido na preparação deste encontro pela Casa dos Açores do Quebeque, presidida por Benjamim Moniz.

Rodrigo Oliveira aproveitou a oportunidade para manifestar o desejo de que, num “futuro muito próximo”, o Conselho Mundial das Casas dos Açores aumente de 13 para 15 membros, com a adesão das instituições representativas das comunidades açorianas da Baía, no Brasil, e das Bermudas.

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GaCS

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