O Diretor Regional dos Assuntos do Mar afirmou, em Oeiras, que “transformar o conhecimento e as oportunidades em profissões do mar é o maior desafio da Escola do Mar dos Açores”, defendendo que este projeto “vai trazer dinâmica e projeção” ao arquipélago.
“Queremos que a Escola do Mar dinamize o setor marítimo açoriano, promovendo iniciativas empresariais ligadas à economia azul e potenciando o mar da Região”, frisou Filipe Porteiro, numa intervenção na sessão comemorativa do aniversário da Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, onde apresentou o projeto da Escola do Mar dos Açores.
Filipe Porteiro defendeu que este projeto será “estruturante para os Açores”, sustentando que irá “colmatar necessidades identificadas na Região no que respeita à formação de marítimos e potenciar profissões emergentes, como a monitorização ambiental e outras na área das atividades marítimo-turísticas”.
Na sua intervenção, adiantou que “serão iniciados agora os concursos para a adaptação das instalações da antiga Rádio Naval da Horta”, acrescentando que se prevê que a Escola do Mar dos Açores entre em “funcionamento pleno” em 2017.
Filipe Porteiro afirmou que o Governo dos Açores pretende criar “uma escola de formação profissional de excelência com reconhecimento internacional”, referindo que se espera que tenha “um nível de empregabilidade elevado”.
Nesse sentido, o Diretor Regional lembrou que “é necessário rever o Regulamento de Inscrição Marítima” (RIM), acrescentando que este documento tem de ser modernizado para que possa corresponder às novas profissões que ainda não estão plasmadas neste regulamento.
A Escola do Mar dos Açores será instalada na cidade da Horta, na ilha do Faial, tendo como parceiros o Governo dos Açores, através da Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, a Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, a Universidade dos Açores, através do Departamento de Oceanografia e Pescas, e a Câmara Municipal da Horta.
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GaCS
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