O Presidente do Governo afirmou hoje que a solução encontrada para o Banif defende a situação das famílias e das empresas com depósitos na instituição bancária, protege a função que o banco tem no sistema bancário nos Açores e salvaguarda, também, a situação dos seus trabalhadores.
“Tendo em conta o estado a que se deixou chegar este assunto, eu acho que esta solução defende a situação das famílias e das empresas no que diz respeito aos depósitos no Banif, garante a continuidade de funcionamento da instituição nos Açores e defende a posição dos trabalhadores na Região”, afirmou Vasco Cordeiro.
Questionado pelos jornalistas sobre esta matéria, o Presidente do Governo adiantou que, em especial nos últimos dias, tem mantido um acompanhamento e um contacto muito próximo com o Primeiro-Ministro, António Costa, com o Presidente da Comissão Executiva do Banif, Jorge Tomé, e, já hoje, com o Presidente da Comissão Executiva do Banco Santander Totta, António Vieira Monteiro.
Depois de recordar a importância do Banif para a economia dos Açores, onde tem 37 por cento dos depósitos e 31 por cento dos empréstimos, Vasco Cordeiro disse que, no contato mantido com António Vieira Monteiro, foi lhe transmitido que, “na abordagem que o banco Santander Totta faz à situação dos Açores, não estão previstas alterações do ponto de vista de trabalhadores”.
Em declarações em Ponta Delgada, o Presidente do Governo considerou, ainda, que se impõe o reconhecimento do empenho e da liderança política do Primeiro-Ministro, António Costa, neste processo, “defendendo a importância que uma entidade bancária como o Banif tem para uma economia como a dos Açores”.
Vasco Cordeiro considerou, por outro lado, como “muito oportuna e necessária” a iniciativa anunciada pelo Grupo Parlamentar do PS na Assembleia da República de proceder a um inquérito parlamentar para esclarecer este processo.
“Em nome do Governo dos Açores, manifesto inteira disponibilidade para colaborar e trabalhar com o banco Santander Totta no sentido de que, de forma cada vez mais funcional, o banco possa cumprir, nos Açores, o papel que a sua dimensão e importância na economia lhe confere”, concluiu.
2015.12.22-PGR-ReaçãoBANIF.mp3 |
GaCS
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