A impressão de 11 milhões de boletins de voto custou ao Estado Português 280 milhões de euros, acrescendo ainda a esta verba, o transporte até à Região.
Foram impressos para as próximas eleições legislativas, que se realizam a 27 de Setembro, mais de 11 milhões de boletins de votos, o que corresponde a 60 toneladas de papel reciclado, que custou cerca de 280 mil euros ao Estado Português.
Os boletins são impressos pela Casa da Moeda, no Continente e para o caso da Região autónoma dos Açores, acresce ainda o custo do transporte para as ilhas.Contudo, numa tentativa de minimizar os impactos ambientais, os boletins de voto são impressos em papel reciclado.
A distribuição dos boletins de voto para a Região dos Açores, bem como para o resto do país, conta com uma apertada vigilância pelas autoridades. De acordo com Rita Faden, directora-geral da Administração Interna, "o processo inicia-se pelo transporte, com a colaboração das Forças Armadas, desde a Imprensa Nacional (Casa da Moeda) até às instalações dos Governos Civis e dos Representantes da República, nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira". No seguimento do percurso, “as entidades procedem à entrega dos boletins de voto de cada concelho às respectivas câmaras municipais, sendo esse transporte permanentemente acompanhado pelas autoridades policiais”. As câmaras municipais enviam depois aos presidentes das mesas de cada uma das secções de voto, os documentos respectivos, "cabendo a cada uma das entidades intervenientes a responsabilidade de guardar os boletins de voto em local seguro". Os boletins de voto são entregues aos presidentes das mesas das secções de voto até três dias antes do dia designado para as eleições.
Refira-se que, para as eleições autárquicas, serão impressos três vezes mais boletins, com o intuito de se elegerem os presidentes de 308 câmaras, 308 assembleias e 4.260 juntas de freguesia, um custo que a Administração Interna estima que se cifre no triplo do custo com as eleições legislativas.
Fonte: Jornal Diário
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