A origem e a evolução da vida na Terra contada ao longo de uma viagem pela ilha de S. Miguel é o objectivo da exposição «O Trilho da Vida», que será inaugurada domingo nesta ilha dos Açores.
«Pretende-se mostrar a origem e a evolução da vida utilizando o tempo marcado em espaços físicos, que podem ser mais facilmente compreendidos pelas pessoas», afirmou o investigador Frias Martins, responsável por esta inédita iniciativa, em declarações à Lusa.
A viagem começa na Ponta da Madrugada, na costa leste de S. Miguel, onde se assinala o nascimento do nosso planeta, e termina em Ponta Delgada, que representa o tempo actual.
Pelo meio, ao longo de um percurso de 46 quilómetros, estão assinalados os marcos importantes registados ao longo dos últimos 4,6 mil milhões de anos, mantendo sempre a relação entre a distância e o tempo que representa.
Assim, entre outros marcos, as primeiras manifestações de vida ocorrem no Pico Bartolomeu, a diversidade das bactérias está assinalada nas Furnas, o aparecimento das mitocôndrias tem um marco em Vila Franca do Campo, a origem dos sexos na Caldeira Velha e o aparecimento do homem em Ponta Delgada.
O «Trilho da Vida», assinalado com placas informativas em cada local relevante para a evolução da vida na Terra, consta de um mapa de grandes dimensões que está patente no Centro de Ciência da Lagoa - ExpoLab, que será inaugurado domingo.
Frias Martins salientou, no entanto, que esta exposição não pretende ficar limitada ao espaço físico deste Centro de Ciência, estando previsto o envolvimento das escolas secundárias localizadas nas zonas que marcam a evolução da vida na Terra.
«Nessas escolas, os professores vão dinamizar as turmas para trabalhos relacionados com o tema assinalado naquela zona da ilha e, no final do ano lectivo, faremos uma grande celebração na vida, com a apresentação de todos os trabalhos», afirmou o investigador.
Frias Martins salientou, no entanto, que esta exposição não pretende ficar limitada ao espaço físico deste Centro de Ciência, estando previsto o envolvimento das escolas secundárias localizadas nas zonas que marcam a evolução da vida na Terra.
«Nessas escolas, os professores vão dinamizar as turmas para trabalhos relacionados com o tema assinalado naquela zona da ilha e, no final do ano lectivo, faremos uma grande celebração na vida, com a apresentação de todos os trabalhos», afirmou o investigador.
Desta forma, segundo Frias Martins, «cumpre-se um dos principais objectivos do ExpoLab, que é a dinamização da difusão científica». O ExpoLab, que resulta de uma parceria entre a Sociedade Afonso de Chaves, a Câmara da Lagoa e o Governo Regional dos Açores, surge no quadro da criação de uma rede de centros de divulgação científica e tecnológica.
A denominada Rede de Observatórios Científicos dos Açores começou a ser criada em 2000 e já inclui o Observatório Astronómico de Santana, Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, Observatório do Mar dos Açores e o Observatório Ambiental.
Neste contexto, o ExpoLab terá como base o desenvolvimento de actividades laboratoriais direccionadas ao público escolar e a apresentação de núcleos expositivos.
A denominada Rede de Observatórios Científicos dos Açores começou a ser criada em 2000 e já inclui o Observatório Astronómico de Santana, Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, Observatório do Mar dos Açores e o Observatório Ambiental.
Neste contexto, o ExpoLab terá como base o desenvolvimento de actividades laboratoriais direccionadas ao público escolar e a apresentação de núcleos expositivos.
Para atingir esses objectivos, o ExpoLab dispõe de espaços para exposições interactivas, laboratórios de Matemática, Física, Química e Ciências de Terra e da Vida, além de um auditório e espaços de informática e multimédia.
Fonte: Diário Digital
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