Na sequência de uma noticia veiculada hoje no jornal Açoriano Oriental, a Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos esclarece que este departamento governamental, através do Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC), concluiu o projecto de aquisição e instalação da Parede de Reacção, que é operada não por um mas por dois técnicos, ao invés do que refere a notícia.
Face à súbita e sentida perda humana do investigador principal, o Professor Engenheiro Mário Rouxinol Fragoso, o LREC, através de um convénio que mantém com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), prosseguirá o projecto de investigação que foi iniciado pelo Eng. Mário Fragoso, ao contrário do conteúdo que indica o título da notícia “testes à resistência de edifícios a sismos suspensos por falta de operador”.
Neste sentido, a operacionalidade da Parede de Reacção do LREC não está em causa após o falecimento do engenheiro responsável, os trabalhos irão prosseguir, nomeadamente, com a execução do projecto “Avaliação e Reforço Sísmico de Edifícios de Alvenaria de Pedra Tradicional”.
Este trabalho insere-se no âmbito da mitigação da vulnerabilidade sísmica do património construído nos centros históricos das cidades e vilas dos Açores.
Neste domínio, a Parede de Reacção irá avaliar o comportamento sísmico de edifícios com estruturas de alvenaria de pedra tradicional – podendo estes edifícios terem sido ou não sujeitos a intervenções de melhoramento no domínio da sua resistência sísmica – bem como a elaboração de um manual de procedimentos técnicos no âmbito da reabilitação e reforço sísmico dos edifícios anteriormente referidos.
A Parede de Reacção do LREC é a segunda maior da Europa do género e a única no país e tem como principal missão testar a resistência das infra-estruturas, como edifícios, pontes, entre outras.
GaCS/VS
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