terça-feira, 5 de julho de 2011

Vice-Presidente do Governo destaca capacidade de planeamento e ordenamento da Horta





O Vice-Presidente do Governo destacou segunda-feira à noite, na ilha do Faial, a “capacidade de planeamento e de ordenamento” que a cidade e o concelho da Horta têm demonstrado ao longo destes últimos anos.

A opinião foi expressa por Sérgio Ávila ao discursar na sessão solene comemorativa do 178.º aniversário de elevação da Horta a cidade, na qual representou o Presidente do Governo.

“Por vezes, é fácil desenvolver ou crescer de forma imediata, difícil é crescer de forma sustentável”, disse o governante, acrescentando que, para ser sustentável, o desenvolvimento “deve assentar num sólido planeamento de identificação de prioridades e de organização de recursos”.

De entre os vários casos de sucesso que colocam a Horta como “exemplo” no contexto regional e até nacional, Sérgio Ávila apontou a “enorme capacidade de inovar”, com destaque para a modernização e a simplificação administrativa no concelho.

Neste domínio, sublinhou o Vice-Presidente do Governo, o Município da Horta tem tido a capacidade de acolher projectos de primazia dos cidadãos e de simplificação de procedimentos que são “referência no contexto autárquico nacional”.

O governante considerou ainda que, graças às apostas feitas pelo município faialense nas áreas do ambiente e da cultura, a Horta desfruta hoje de uma “qualidade de vida de referência no contexto regional e nacional”.

Disse também que os passos que têm vindo a ser dados nos últimos tempos no que concerne ao reforço do investimento na vocação marítima do concelho são “um contributo decisivo para a concretização deste desígnio da Horta”.

Para Sérgio Ávila, todos os investimentos que estão a ser desenvolvidos na zona portuária da cidade faialenses, designadamente todos aqueles que levam à reabilitação da sua frente marítima, constituem “um acréscimo significativo de gerar valor e um reforço de posicionamento da Horta no contexto regional e nacional”.

A concluir, o Vice-Presidente do Governo sublinhou a capacidade que a Horta tem demonstrado em congregar vontades, instituições e pessoas para que, em conjunto, possam executar um projecto de desenvolvimento.

A Horta foi elevada à categoria de cidade por alvará de 4 de Julho de 1833, assinado por D. Pedro, Duque de Bragança e Regente em nome da Rainha D. Maria II. A decisão teve em conta “a situação natural, povoação e circunstâncias” que então concorriam na vila da Horta “e nos seus habitantes”, que D. Pedro reconhecia terem “emprestado importantes e eficazes serviços à Causa da Legitimidade”.

Porém, só em 1836, com a divisão dos Açores em três distritos administrativos e financeiros, por força do decreto de 28 de Março, é que a Horta passou “cabeça” do conjunto das ilhas Faial, Pico, Flores e Corvo.

O título de “Mui Leal” e o respectivo Brasão foram-lhe concedidos a 3 de Maio de 1865, em testemunho do apreço em que tinha D. Luís I “os notáveis e eficazes serviços que os seus habitantes prestaram à causa do trono constitucional”.



GaCS/FG

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