A opinião foi expressa por André Bradford na abertura do III Encontro de Emigrantes Regressados, a cuja cerimónia presidiu esta manhã, na Marina da Horta, em representação do Presidente do Governo.
Segundo referiu na ocasião, é nesta “convicção plena” de resto que o Governo dos Açores, através da Direção Regional das Comunidades, tem feito “um esforço muito assinalável de manutenção de ligações com todas as nossas comunidades espalhadas pelo mundo”, ao mesmo tempo que promove “uma parceria muito direta e efetiva” com as associações e com as entidades que as representam.
Para André Bradford, este encontro anual de emigrantes regressados constitui, acima de tudo, “uma forma singela e simbólica” de homenagear todos aqueles que um dia tiveram necessidade de procurar melhores condições de vida noutras paragens, muitas vezes com grande sacrifício pessoal, e que, quando puderam, decidiram voltar aos Açores.
Fazemos muito gosto em que esta iniciativa seja anual, para que relembre a todos os açorianos a importância que nós damos – e que sabemos que a tem – à nossa diáspora, sublinhou ainda o Secretário Regional da Presidência.
O governante considerou, todavia, que a melhor forma do Governo dos Açores homenagear os seus emigrantes “é fazer desenvolver a Região”, retribuindo-lhes assim o esforço que fizeram nas terras da diáspora.
O maior reconhecimento que podeis ter é “sentir orgulho em voltar a uma Região que entretanto se desenvolveu e cresceu”, e que agora “é capaz de vos dar as respostas que necessitam e que se habituaram a ter noutros lugares do mundo”, argumentou André Bradford.
O Secretário Regional da Presidência sublinhou ainda que os Açores deixaram de ser, felizmente, uma “terra de partida”, para passarem a ser cada vez mais uma “terra de chegada, de reencontro e de aproximação”.
“De alguns anos a esta parte, percebemos que havia um aumento do número de emigrantes que regressavam e se fixavam de novo nos Açores, e isso levou o Governo a procurar novas respostas na atuação dos nossos serviços, em particular na Direção Regional das Comunidades”, explicou.
Em virtude dessa opção, prosseguiu o governante, “julgo que conseguimos gradualmente encontrar o equilíbrio necessário e que agora somos capazes de prover às necessidades que os emigrantes regressados nos apresentam e de os acompanhar neste processo de reintegração”.
Do programa deste III Encontro de Emigrantes Regressados, que junta até ao final da tarde cerca de 200 pessoas na Marina da Horta, consta ainda parte a atuação da artista Arminda Alvernaz e do Grupo de Música Popular Ronda das 9.
Imagens:
2012.08.17-SRP-EncontroEmigrantes Regressados.mp3
GaCS
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