Trata-se de mais uma obra urgente a realizar, que vem repor os estragos provocados pelas calamidades ocorridas no mês de maio, e que provocou inúmeras derrocadas no concelho de Ponta Delgada, em particular nas freguesias do Pilar da Bretanha, Ajuda da Bretanha, Remédios, Feteiras e Mosteiros, para além desta na estrada regional nº 9-2ª na zona do Cerrado da Ponte, na freguesia de Feteiras, no concelho de Ponta Delgada.
Para José Contente este ato “é um avanço na reposição das acessibilidades terrestres de e até à freguesia das Sete Cidades ” mas é também “ um processo a meio do ano que obrigou o Governo a a redefinir prioridades”, salientando a importância daquele troço da Vigia das Feteiras até às Sete Cidades, como estrada muito importante “não só porque serve as explorações agrícolas, mas fundamentalmente a freguesia das Sete Cidades e os percursos associados ao turismo. No próximo inverno, a partir de novembro, contamos que se possa transitar em condições de segurança naquela via regional”, acrescentou o Secretário Regional da Ciência , Tecnologia e Equipamentos.
O governante açoriano recordou que “as realizações dos governos presididos por Carlos César, ao longo dos últimos anos, foram notáveis em todas as dimensões porque a par das respostas a inúmeras calamidades, com investimentos superiores a 500 milhões de euros, também promoveram, por exemplo, em termos da rede viária, uma alteração e uma reforma bastante significativas em todas as ilhas, dando uma nova configuração às nossas ilhas em matéria de modernidade e de segurança”.
A empreitada está orçada em cerca de 511 mil euros e foi adjudicada à empresa A.R. Casanova tendo um prazo de execução de 2 meses.
José Contente referiu ainda que “nunca diria que teríamos uma obra notável se dentro da cidade de Ponta Delgada houvesse uma rua como Santa Clara ou a Rua de São Gonçalo. Isso seria uma obra menos notável se efetivamente quisermos classificar a notoriedade por obras desta natureza”.
O Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos aproveitou a ocasião para homenagear a persistência e a boa gestão das empresas regionais que, neste momento, continuam a vingar num mercado altamente competitivo, onde o investimento privado, e não o público, decresceu de uma maneira muito drástica e muito preocupante para o setor da construção civil.
“De 2006 e 2012 o setor bancário, entre aquilo que aforrou e aquilo que emprestou nos Açores, retirou da economia regional 620 milhões de euros. Este é um valor extremamente preocupante para a economia e para as empresas da construção civil que tinham uma dupla intervenção na procura dos privados e, também, na oferta do setor público” referiu o governante açoriano.
Anexos:
2012.08.02-SRCTE-AssinaturaContratoCasanova.mp3
GaCs
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