A Direção Regional da Cultura, através do Museu de Angra do Heroísmo, inaugura sábado a exposição “Património Mundial: do Mundo a Angra do Heroísmo”, que propõe uma reflexão sobre os temas da herança, da pertença e da identidade.
Este evento, que será inaugurado às 15h00, na Sala do Capítulo, ocorre a propósito do 40.º aniversário da Convenção do Património Mundial (1972-2012) e do 30.º aniversário da inclusão do Centro Histórico de Angra do Heroísmo na lista do Património Mundial classificado pela UNESCO (1983-2013).
A exposição assenta em duas projeções dinâmicas de grande dimensão, colocando frente a frente o conjunto dos 988 bens culturais e naturais atualmente inscritos na lista da UNESCO e os que, como Angra do Heroísmo, integram a rede de sítios cujo significado é relevante para compreender a cidade e a sua classificação.
Paralelamente serão explicados, de forma pedagógica, o que é a UNESCO, a Convenção do Património Mundial e a Lista anexa, bem como o conjunto de acordos e convenções internacionais relacionados com a proteção do Património da Humanidade.
Com esta iniciativa, pretende-se exaltar as vantagens de se pertencer a uma comunidade internacional que aprecia e protege os bens de importância universal constituídos numa lista de exemplos excecionais de diversidade cultural e natural.
Álvaro Monjardino e Reis Leite vão proferir intervenções versando os aspetos mais relevantes da conjuntura nacional e regional que envolveu a apresentação da proposta de candidatura da zona central de Angra do Heroísmo à Lista do Património Mundial e a gestão política e patrimonial decorrente dessa classificação.
A Convenção do Património Mundial e a Lista do Património Mundial a ela anexa constituem o maior êxito da UNESCO entre todas as convenções internacionais propostas por esta instituição, pelo número de países signatários, pela abrangência e número dos bens inscritos e pelo impacto gerado na cultura, no turismo, na economia e na identidade das comunidades envolvidas.
GaCS
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