Paulo Teves destaca importância do associativismo na defesa dos interesses dos emigrantes açorianos

O Diretor Regional das Comunidades destacou, em Lisboa, no Encontro Mundial Mulheres da Diáspora, a importância do associativismo comunitário na defesa dos interesses dos açorianos emigrados, dos seus descendentes, bem como da Região Autónoma dos Açores.

Paulo Teves, que falava quinta-feira no painel “Comunidades Portuguesas. Novas formas de associativismo”, destacou a necessidade de se manter “uma estreita cooperação com as comunidades açorianas, através das diversas instituições que promovem, não só a manutenção da identidade cultural, mas também a implementação de projetos que correspondem aos novos desafios dos Açores e dos açorianos”.

“As comunidades açorianas são parceiras estratégicas na divulgação das potencialidades dos Açores, uma vez que promovem e dão a conhecer através de muitas centenas de organizações a nossa realidade arquipelágica”, afirmou Paulo Teves.

Nesse sentido, defendeu a importância de "incrementar sinergias na prossecução de iniciativas" que valorizem as comunidades açorianas emigradas, a Região e o País.

Paulo Teves salientou ainda que “as associações são espaços privilegiados de resposta às aspirações e desafios dos emigrantes açorianos, pelo que devem ir adaptando e atualizando as suas ações e áreas de abrangência, por forma a tornarem-se, cada vez mais, verdadeiros agentes representativos dos interesses dos Açores, contribuindo, deste modo, para o desenvolvimento e progresso das nossas ilhas”.

Na sua intervenção, o Diretor Regional das Comunidades considerou também ser necessário dinamizar o legado cultural açoriano junto dos jovens açordescendentes, de forma a fomentar a sua efetiva participação no mundo comunitário e a estimular o seu interesse em contribuir para uma relação mais próxima e proativa com os jovens açorianos residentes nas ilhas.

Para Paulo Teves, desta forma “será possível construir um equilíbrio entre o passado e o presente, projetando o futuro dos Açores”.

“As instituições açorianas nas comunidades devem ser espaços abertos ao mundo, promovendo nas sociedades onde estão inseridas iniciativas que retratem a nossa atualidade e as nossas potencialidades”, frisou o diretor regional.

O Encontro Mundial Mulheres da Diáspora, organizado pela Associação Mulher Migrante – Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade, contou com a participação de diversos conferencistas de Portugal, Argentina, Brasil, EUA, Alemanha, Bélgica, Venezuela, Líbano, Luxemburgo, Inglaterra, França, Guiné Bissau, Reino Unido, África do Sul e Espanha.

GaCS