Os Açores ultrapassaram neste ano lectivo a barreira das 100 eco-escolas, um galardão europeu que premeia os estabelecimentos de ensino que apresentam projectos e práticas que promovem a defesa do ambiente.
O anúncio foi feito pelo Secretário Regional do Ambiente e do mar, ao fim da tarde de quinta-feira, quando presidia ao hasteamento do símbolo desse galardão – a bandeira verde -, no jardim-de-infância “O Castelinho”, na cidade da Horta.
Álamo Meneses salientou que neste conjunto de escolas “estão as maiores da Região”, o que significa, segundo acrescentou, que “neste momento estamos com a maioria larguíssima dos alunos envolvidos em projectos de unidades escolares que ostentam o galardão de escolas que mantêm um programa de educação ambiental adequado”.
No caso concreto da cerimónia de ontem, o governante salientou o seu simbolismo, porque, tradicionalmente, “esse galardão era atribuído essencialmente a níveis de ensino mais avançados, mas nesta altura estamos a atingir quase o pleno das escolas, um programa que abrange até os jardins-de-infância”.
Para Álamo Meneses, este é um sinal de que “as comunidades educativas, os docentes e as direcções das escolas estão extremamente despertos para a questão ambiental e têm vindo a pôr em prática programas que cumprem os requisitos da Bandeira Eco-escola da Europa.
Essa realidade “traz para dentro da escola um conjunto de actividades que são extremamente enriquecedoras”, quer ao nível do currículo normal, porque essas actividades “ligam-se, depois, ao estudo das ciências da natureza, da biologia e de outras áreas”, quer àquilo que é o projecto educativo da escola, “ já que essas temáticas vão desde a conservação da Água, da energia, da biodiversidade ou dos resíduos”.
Álamo Meneses considerou ser particularmente “interessante” o projecto do estabelecimento de educação em que decorria a cerimónia, uma vez que, “sendo um jardim-de-infância, tem um trabalho voltado para a questão dos resíduos e da biodiversidade”.
GaCS/FA
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