Face à reportagem da RTP Açores sobre a ASTA Atlântida, a Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social esclarece o seguinte:
1. Na sequência da suspensão do lay off da empresa ASTA, foi de imediato criado no Instituto de Acção Social, por orientação da Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social, um Plano de Atendimento de Emergência que englobou todos os Serviços Concelhios de Acção Social daquele Instituto, para apoio imediato às famílias dos trabalhadores da ASTA que se encontrassem em situação grave de privação, à semelhança do que foi feito com os trabalhadores da empresa Luis Gomes, através de um subsídio transitório de cooperação familiar para aquisição, principalmente, de bens alimentares e medicamentos até receberem o subsídio de desemprego.
2. O Instituto de Acção Social disponibilizou, logo no próprio dia dos despedimentos, os meios técnicos e humanos para um atendimento de emergência aos trabalhadores despedidos e sem qualquer rede de apoio familiar ou qualquer outro suporte social na comunidade.
3. Até ao momento apenas recorreram aos serviços locais do Instituto de Acção Social 10 trabalhadores dos 40 implicados, quatro nos serviços da Povoação e Furnas e seis nos serviços de Ponta Delgada, em situação de privação e sem outros meios de sustentação, a necessitar de um apoio pontual de emergência, até terem acesso ao subsídio de desemprego. Os montantes dos apoios concedidos variaram entre os 50€ e os 150€ (montantes calculados tendo em consideração que o subsídio de desemprego produz efeitos retroactivos), consoante as necessidades efectivas dos trabalhadores e, em algumas situações, foram ainda complementados com o apoio do banco alimentar.
GaCS/SRTSS
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