O Presidente do Governo dos Açores anunciou esta manhã que ainda neste ano de 2011 será lançado concurso para a obra de construção do futuro Centro Interpretativo da Cultura do Ananás.
Segundo acrescentou, a referida infra-estrutura ficará instalada na freguesia da Fajã de Baixo, ilha de S. Miguel, localidade há mais de um século reconhecida como grande centro produtor de ananás e onde, aliás, se concentra ainda o maior número de estufas dedicadas à produção do chamado “rei dos frutos”.
Para Carlos César, o Centro Interpretativo contribuirá para a notoriedade e para a atractividade não só da freguesia onde ficará implantado, mas sobretudo da cultura do ananás, actividade que, como também realçou, tem merecido especial atenção do Governo e um vasto conjunto de apoios, como é, por exemplo, o caso do prémio para a superfície cultivada, que quase duplicou.
O governante – que falava no decurso da cerimónia do I Grande Capítulo da Confraria do Ananás, durante a qual foi entronizado como Confrade de Honra – manifestou-se convicto de que, com a activação da confraria agora criada, “activamos também mais um instrumento para a defesa, valorização e promoção desta cultura emblemática dos Açores.”
Como acentuou, trata-se “de uma cultura que não só remunera os seus produtores e todos os que estão empenhados no seu processo produtivo, como também remunera a região muito para além do seu valor económico específico.”
Ao ser entronizado, Carlos César jurou “defender, em qualquer momento ou lugar, o Ananás dos Açores, as suas qualidades organolépticas, e a salientar a sua nobreza”, comprometendo-se ainda a “promovê-lo e a divulgá-lo enquanto cultura secular das gentes micaelenses.”
Para além da Confraria do Ananás dos Açores, Carlos César pertence também às confrarias dos Gastrónomos dos Açores, do Chá do Porto Formoso, Atlântica do Chá, do Queijo de S. Jorge, do Vinho Verdelho dos Biscoitos, das Sopas dos Açores, da Panela ao Lume e dos Jornalistas dos Vinhos Portugueses.
GaCS/CT
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