Carlos César disse esta tarde, no final de uma audiência que concedeu a Francisco Bandeira, Vice-Presidente da Caixa Geral de Depósitos, que o Governo Regional deseja que aquela instituição bancária reforce a sua intervenção nos Açores.
“Como se sabe, a Caixa Geral de Depósitos lidera o crédito à habitação nos Açores, tem uma implantação em toda a região e, para nós, constitui também um factor importante que a Caixa assuma um acréscimo de influência no financiamento da nossa economia empresarial privada”, afirmou o Presidente do Governo.
“Nos tempos que vivemos, uma instituição bancária que tenha maior disponibilidade e capacidade para contribuir para o crescimento da economia e para a saúde das nossas empresas, com bom juízo nessa sua intervenção, é muito importante para o desenvolvimento regional”, frisou.
Carlos César, que defendeu que “compete à Caixa Geral de Depósitos assumir nos Açores o mesmo papel de referência, em relação ao Estado, que tem no continente”, revelou que nesta audiência foi abordado um conjunto vasto de questões, entre as quais a análise em geral do crédito à habitação e de alguns problemas de incumprimento.
Nesse particular, o governante disse que foi proposta “uma relação de maior cumplicidade e com a participação das famílias e dos clientes da Caixa Geral, no âmbito da acção que temos vindo a desenvolver na unidade de desendividamento das famílias.”
Segundo adiantou, “propusemos à Caixa Geral que seja possível celebrar brevemente um protocolo que defina um procedimento em que essa unidade de desendividamento possa também acompanhar eventuais problemas de incumprimento, constituindo como que uma primeira instância antes da resolução compulsiva dessas situações.”
Para Carlos César, foi, portanto, um encontro muito frutuoso, já que foram tratados assuntos que interessam às empresas, às famílias e, consequentemente, à região.
GaCS/CT
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