O Subsecretário Regional dos Assuntos Europeus e Cooperação Externa participou no final da manhã de hoje, em representação do Presidente do Governo, na sessão de encerramento do Colóquio Internacional “Regionalismo e Organização da Política: a Europa, os Estados Unidos e a Relação Transatlântica”.
Na sua intervenção, proferida no final dos trabalhos que reuniram, durante dois dias, na Universidade dos Açores, académicos europeus e norte-americanos, Rodrigo Oliveira começou por elogiar e realçar a importância da iniciativa e do papel da Universidade dos Açores “na promoção de estudos e da análise das diversas dimensões do tema, na perspectiva da criação de um programa de um programa de mestrado sobre as relações transatlânticas”, salientando que o patrocínio do Governo dos Açores teve em conta que “a valorização e aproveitamento da nossa posição geoestratégica é, também, potenciada através da acção e cooperação dos mais diversos agentes, com destaque para o Governo da Região e a Universidade dos Açores”.
O Subsecretário Regional abordou, em seguida, o papel do regionalismo no caso dos Açores, recordando que, “para além da centralidade atlântica, é também a localização periférica em relação ao continente europeu que fundamenta a condição de Região Autónoma Portuguesa e de Região Ultraperiférica da Europa”, cujos estatutos “permitem o desenvolvimento de uma acção externa própria, em particular na cooperação com territórios dos dois lados do Atlântico”.
O Subsecretário Regional apresentou ainda exemplos concretos da defesa, junto das instituições Europeias e dos organismos de cooperação inter-regional europeus, do papel fundamental dos Açores e das Regiões Ultraperiféricas como “pontes de afirmação da Europa no mundo”.
No âmbito do desenvolvimento de uma comunidade atlântica, Rodrigo Oliveira salientou a relevância da cooperação entre os Governos Regionais dos Açores, da Madeira e das Canárias com o Governo da República de Cabo Verde, “constituindo o seu envolvimento e relacionamento, um exemplo da cada vez maior complexidade e variedade de agentes das relações e diplomacia internacionais”.
A terminar, Rodrigo Oliveira recordou o significado da criação, em Dezembro passado, da Cimeira da Macaronésia, “uma plataforma da cooperação e um espaço de afirmação política do espaço Atlântico, em que os quatro arquipélagos, conscientes das potencialidades e determinados na construção de um futuro melhor, vêem, assim, na partilha de experiências, na identificação de interesses comuns e no planeamento de posições e acções em parceria, uma dimensão essencial da dinâmica do seu desenvolvimento”.
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