“Não reconhecer que o sucesso das políticas ambientais nos Açores é grande é ter uma grande cegueira”, disse o Presidente do Governo Regional, recordando que essa não tem sido a prática de muitas instâncias internacionais, as quais têm elogiado a região como ambientalmente sustentável e a têm considerado como um dos melhores destinos turísticos.
Carlos César, que falava momentos após ter inaugurado o Centro de Interpretação da Caldeira da Fajã do Santo Cristo, na ilha de S. Jorge, disse mesmo que essa falta de reconhecimento é injusta para “centenas de pessoas que, em colaboração com o Governo – universitários, membros de associações ecológicas, voluntários – desenvolvem um trabalho, por todas as nossas ilhas, de grande importância do ponto de vista da valorização ambiental dos Açores”.
Ora, o Centro de Interpretação que a partir de agora pode ser visitado na Caldeira da Fajã do Santo Cristo vem exactamente valorizar ainda mais não só uma área que o Presidente do Governo classificou de “enigmática e, simultaneamente, paradigmática”, mas também a oferta ambiental dos Açores.
Aludindo às características geológicas do lugar e à sua história de violência telúrica – que implicam uma já ancestral e assumida vivência de risco – Carlos César disse que a Fajã do Santo Cristo terá, com o novo Centro, um equipamento que permitirá, de forma didáctica e pedagógica, dar-se a conhecer melhor a quem, eventualmente, só a conhece pelas amêijoas que ali se reproduzem com abundância.
Integrado na rede de centros de interpretação ambiental dos Açores e no Parque Natural de S. Jorge, o novo centro não é o único investimento na Fajã do Santo Cristo, já que o Governo tem promovido acções de limpeza da área e de melhoramento dos acessos ao local.
GaCS/CT
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