O Presidente do Governo dos Açores afirmou que confia na importância e no papel que a diplomacia pode desempenhar no processo da Base das Lajes, no sentido de levar a “bom porto” o ambicioso objetivo da defesa dos interesses da Região.
“Não partilhamos, por isso, da opinião do poeta austríaco Karl Kraus - e certamente que o senhor Embaixador Pedro Catarino também não partilhará – que dizia que “a diplomacia é um jogo de xadrez em que os povos levam xeque-mate"”, afirmou o Presidente do Governo.
“A esperança que temos é que nunca seja este o caso, porque, se há algo que nos une, para além das nossas diferenças, é esta obrigação de servirmos este mesmo Povo”, assegurou o Presidente do Governo, acrescentando que, da parte do Governo dos Açores, “há a certeza da necessidade imperiosa e da determinação de assumir este papel”.
O Presidente do Governo falava segunda-feira na Receção de Ano Novo aos representantes consulares e às autoridades civis, militares e religiosas dos Açores, que tradicionalmente decorre no Palácio de Sant´Ana, em Ponta Delgada, no Dia de Reis.
A receção contou com a presença do Representante da República para os Açores, Pedro Catarino, da Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Ana Luís, do ex-Presidente do Governo dos Açores, Carlos César, e do Cônsul dos EUA nos Açores, Daniel Bazan, entre outras individualidades civis, militares e religiosas.
Segundo Vasco Cordeiro, 2013 foi, no plano externo, um ano de grandes desafios, com o processo da Base das Lajes, tendo a Região contado, por parte do Cônsul dos EUA e de um conjunto de outros representantes que têm um papel importante a desenvolver, com o entendimento de que existe um interesse que não se esgota nos Açores e que é a relação histórica e estratégica entre Portugal e os Estados Unidos.
“Não está, certamente, tudo feito. Já percorremos um longo caminho, mas ainda nos falta percorrer muito caminho”, frisou Vasco Cordeiro.
2014.01.06-PGR-ReceçãoAnoNovo.mp3 |
GaCS
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