O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente afirmou hoje, na Horta, que os impactos ambientais resultantes do uso abusivo de sacos de plástico são particularmente graves em ilhas, pelo que o Governo dos Açores, além da entrada em vigor de uma taxa dissuasora da sua utilização, promove a partir de terça-feira, 16 de fevereiro, uma campanha de sensibilização denominada 'Não meta os Açores num saco'.
Luís Neto Viveiros falava na apresentação pública desta campanha, realizada através da ERSARA, que vai decorrer nas próximas semanas com recurso a diversas plataformas, como televisão, rádios e jornais.
O responsável pela pasta do Ambiente salientou ainda que a taxa de quatro cêntimos entra em vigor a partir de 1 de abril nas grandes superfícies comerciais e, um ano depois, será alargada ao pequeno comércio.
Neto Viveiros frisou que, ao contrário do que foi decidido no continente, nos Açores a ecotaxa é “aplicada a todos os sacos de plástico, sejam de pequena ou grande gramagem”, e a sacos biodegradáveis, sendo ainda impostas restrições à publicidade.
O diploma regional isenta da taxa, cujo valor deve ser descriminado na fatura do consumidor final, os sacos destinados a embalar géneros alimentares.
Todos os anos, de acordo com dados da Comissão Europeia, mais de oito mil milhões de sacos de plástico terminam na lixeira, causando sérios problemas de gestão de resíduos devido à sua demorada degradação.
As consequências ambientais agravam-se em regiões costeiras e insulares como os Açores, já que os sacos de plástico são considerados um dos maiores responsáveis pela insustentabilidade da vida marinha.
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GaCS
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