Em relação às questões levantadas pelo Presidente do PP/Açores, em conferência de imprensa realizada hoje em Angra do Heroísmo, a Secretaria Regional da Saúde esclarece:
1 – O vencimento proposto aos médicos que acabaram o internato decorre de legislação nacional que obriga à realização de contratos com um limite máximo de trinta e cinco horas semanais, em vez das quarenta horas que recebiam na condição de médicos internos.
2 – Há indicação de que a nível nacional se prepara uma convenção colectiva de trabalho com o objectivo de ultrapassar esta situação. A Região observará as condições que vierem a ser acordadas.
3 – Todavia, atento ao problema, o Governo dos Açores está a ponderar soluções que possam resolver, no curto prazo, essa situação, de modo a garantir aos novos médicos condições semelhantes às que dispunham.
4 – Relativamente às consultas abertas no Centro de Saúde de Angra, a acusação feita não tem fundamento, uma vez que sempre que um doente é visto por um médico diferente este recorre à respectiva ficha que contém o historial do utente, de modo a dar continuidade ao tratamento. É por isso no mínimo fantasioso atribuir aos procedimentos clínicos da consulta aberta a causa de amputação a doentes diabéticos.
5 – Desde que foram criadas em 2008 deram-se, no Centro de Saúde de Angra do Heroísmo 17.600 consultas abertas e de apoio a utentes sem médico de família.
GaCS/RC
Sem comentários:
Enviar um comentário