A secretária do Trabalho e Solidariedade Social presidiu, hoje, a uma reunião com quatro das instituições de solidariedade social que fazem parte da Rede de Apoio à Mobilidade Humana.
A reunião, que aconteceu em Angra do Heroísmo, teve como objectivo uma análise sobre o funcionamento da rede, que tem como principal objectivo apoiar pessoas em situação de exclusão social, como repatriados, sem-abrigo e imigrantes.
A Rede de Apoio à Mobilidade Humana foi criada em 2005, e abrange uma série de instituições que desenvolvem um trabalho que vai desde o atendimento especializado até à atribuição de prestações que são destinadas a essas pessoas.
Segundo Ana Paula Marques, neste momento cerca de 400 casos estão a ser acompanhados, o que se exprime anualmente cerca de um milhão de euros em apoios. Só no ano passado, em São Miguel o programa apoiou cerca de 470 pessoas, e 181 na Terceira.
No entanto, a secretária regional salienta a importância deste investimento para que seja possível “minimizar a insegurança social”, entre outros factores. “Sem o apoio social algumas destas pessoas praticariam crimes, e a paz da nossa sociedade seria outra”.
Desde 1989 que os Açores receberam cerca de mil repatriados, contudo Ana Paula Marques lembra que muitas destas pessoas já constituíram família e já estão perfeitamente inseridos na sociedade.
A secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social lembrou ainda que a inclusão social é um trabalho que tem de ser desenvolvido por todos, incluindo a sociedade civil, e que é necessário “um amplo debate público para alertar as pessoas a serem solidárias com os excluídos socialmente”, uma vez que uma “sociedade equilibrada protege os desfavorecidos”.
GaCS/AMP
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