quinta-feira, 25 de março de 2010

Escola Profissional de Capelas sujeita a novas regras de organização e funcionamento



A Escola Profissional de Capelas, na ilha de S. Miguel, fica sujeita a partir de agora a novas regras de organização e funcionamento, nos termos de um decreto regulamentar regional hoje publicado em Jornal Oficial.

De acordo com aquele diploma do executivo açoriano, que entra em vigor já amanhã, esta escola é a unidade orgânica do sistema educativo regional público que “assegura o funcionamento de ensino profissional na Região, preferencialmente nas áreas de formação não contempladas pela oferta de cursos profissionais privados, e a qualificação de activos”.

Àquele estabelecimento competirá ainda “satisfazer as necessidades formativas do tecido empresarial de forma a promover a actualização de competências, nomeadamente nas áreas do empreendedorismo e da inovação”.

O diploma estabelece também que a estrutura da escola poderá ser desconcentrada, podendo a mesma criar estruturas em qualquer local da Região Autónoma dos Açores.

No desempenho da sua actividade, a Escola Profissional de Capelas passa a estar sujeita à tutela científica, pedagógica e funcional da Direcção regional de Educação e Formação.

Já no que respeita à qualificação profissional, certificação para o exercício de uma profissão e actualização de competências, a Escola Profissional de Capelas está sujeita à tutela da direcção regional competente em matéria de trabalho e qualificação profissional.

São órgãos da Escola Profissional de Capelas a assembleia, a direcção executiva, o conselho pedagógico e o conselho administrativo.

A Escola Profissional de Capelas resultou da transformação do antigo Centro de Formação Profissional dos Açores em escola profissional pública, tendo assumido em 1997 a natureza jurídica de instituto público, dotado de autonomia administrativa e financeira.

Face às profundas alterações entretanto introduzidas no regime jurídico de autonomia das escolas do sistema educativo regional público, o Governo verificou posteriormente que, em termos gerais, “não se justificava a manutenção de um regime de funcionamento totalmente distinto dos restantes estabelecimentos de educação e ensino públicos da Região”.

Nessa sequência, a Escola Profissional de Capelas foi reestruturada em Março de 2008, tendo sido então fixadas regras específicas relativas ao regime da sua instalação, aproximando-a, em termos de gestão, às restantes unidades orgânicas do sistema educativo regional.

De acordo com o Governo, as alterações agora introduzidas às regras de organização e funcionamento da escola são justificadas pela necessidade de “ajustar e alargar a natureza do serviço a prestar às actuais necessidades da Região em termos de formação, qualificação profissional e apoio ao mundo empresarial, facilitando-se a eficácia e a eficiência da sua organização e do seu funcionamento a nível pedagógico e administrativo”.


GaCS/FG

1 comentário:

Anónimo disse...

É lamentavel a descriminação por parte de alguns professores, que por acaso não têm educação nenhuma.