O Secretário Regional do Ambiente e do Mar disse esta tarde, na ilha Terceira, que a eliminação de madeiras contaminadas com térmitas já decorre há dois anos, em instalações eficazes e certificadas para o efeito.
Álamo Meneses, que falava aos jornalistas no decurso de uma visita a uma dessas instalações, disse estranhar que tenha sido dito recentemente que não existem locais para a recolha e tratamento desses materiais infectados.
“Nós viemos visitar uma estrutura que recebe e trata, desde há dois anos, madeira com térmitas e que tem todas as condições para o fazer, com segurança e com vantagens económicas e ambientais, já que a madeira é depois transformada em energia”, disse aos jornalistas o governante.
Esta instalação na ilha Terceira é igual a outra a operar em São Miguel, a cargo de privados. Nas restantes ilhas em que há térmitas de madeira seca, mas em muito menor dimensão, existem outras soluções, devidamente certificadas, a cargo dos serviços oficiais, com excepção da ilha do Pico, onde as térmitas foram detectadas recentemente, estando a cargo dos Serviços do Ambiente promover a eliminação desses resíduos.
Interrogado pelos jornalistas sobre se o facto de o PSD (partido que afirmou não haver locais próprios para a eliminação destes materiais contaminados) desconhecia a existência desta rede, Álamo Meneses remeteu a resposta para os autores da afirmação, salientando apenas que “isto é público e está aberto ao público há dois anos”.
GaCS
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