A Presidente do Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores (IDSA), Paula Ramos, realçou hoje a importância do trabalho desenvolvido pelas ajudantes sócio-familiares dos Açores, o qual “contribui para devolver aqueles que se encontram em situação de grande vulnerabilidade e exclusão social a sua condição de cidadãos e, nessa medida, a certeza de que também são parte de cada comunidade”.
Paula Ramos falava durante a abertura do IV Encontro Anual das Ajudantes Sócio- Familiares, em Ponta Delgada, subordinado ao tema: “Criar para Inovar”, um evento em que esteve presente em representação da Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social.
Segundo a Presidente do IDSA, o trabalho desenvolvido pelas ajudantes sócio-familiares, em articulação com os técnicos da Acção Social, contribui ainda para a “melhoria significativa das condições de vida de muitos indivíduos e das famílias” nas mais variadas áreas.
“O vosso trabalho implica proximidade aos indivíduos e às famílias, o que permite aceder a rotinas, rituais e dinâmicas e a uma relação com os diferentes elementos da família, em directo”, acrescentou Paula Ramos, frisando que tais circunstâncias conferem à intervenção das ajudantes sócio-familiares “uma amplitude que dependendo da sua intensidade se poderá perpetuar ao longo das várias gerações, ao constituir-se ou não como um referencial capaz de influenciar o indivíduo ao longo da sua vida”.
Para a Presidente do IDSA, o desafio que se coloca actualmente àqueles profissionais é “a capacidade de garantir os progressos alcançados e promover outros, embora com menos recursos”.
Actualmente existem na Região Autónoma dos Açores cerca de 43 ajudantes sócio-familiares.
GaCS
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