O Governo dos Açores tem sido sempre a primeira entidade regional a defender os interesses do sector agrícola açoriano perante as instituições nacionais e europeias, face uma nova reforma da Política Agrícola Europeia (PAC).
O Secretário Regional da Agricultura e Florestas recordou, esta quarta-feira que, no mesmo dia (12 de Outubro) em que o Comissário Europeu da Agricultura apresentou as novas propostas para a PAC pós 2013, teve a oportunidade de prestar declarações públicas relevando “a importância de se afirmar o princípio de uma agricultura europeia que caminhe para a sua auto-suficiência e para a soberania alimentar da Europa”.
Na altura, Noé Rodrigues destacou também a necessidade de existir uma PAC que ”fomente a fixação de pessoas em espaço rural e que, simultaneamente elevasse a qualidade e a segurança alimentar dos produtos”.
Nesse mesmo dia, o governante destacou também que “ao contrário destes bons princípios enunciados para a PAC pós 2013, existiam algumas contradições nas políticas da Comissão, nomeadamente sobre o desmantelamento do sistema de quotas leiteiras e com a abertura do mercado Europeu ao MERCOSUL, com a possibilidade da entrada de produtos com capacidade competitiva superior aos europeus e sem obedecerem às regras de segurança e qualidade alimentar”.
Noé Rodrigues estranhou, por isso, a falta de informação e de acompanhamento da actividade agrícola açoriana e europeia, daqueles que só passadas duas semanas da referida apresentação do Comissário Europeu da Agricultura sobre as propostas da PAC, tentam agora vir a público apresentar-se com defensores da agricultura e dos agricultores dos Açores.
GaCS
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