O Secretário Regional da Saúde anunciou hoje que o rastreio do cancro colo-retal se iniciará, nos Açores, no quarto trimestre deste ano.
Em declarações prestadas no final de uma reunião com o Conselho de Administração do Centro de Oncologia dos Açores, Miguel Correia disse está já tudo programado para o arranque deste rastreio, tal como tal sido anunciado. Será feito em colaboração com as unidades de saúde de ilha e centros de Saúde e vai abranger cerca de 50 mil homens e mulheres, entre os 50 e os 70 anos, em toda a Região.
“É um rastreio também ambicioso, mas o Centro de Oncologia já demonstrou estar à altura e tenho a certeza que será mais um caso de sucesso”, disse o Secretário da Saúde.
O rastreio terá como exame de referência a pesquisa do sangue oculto nas fezes, que tem menores custos, mas tem níveis de eficiência mundialmente comprovados.
A reunião de hoje serviu também para fazer um balanço dos restantes rastreios que estão em curso coordenados pelo Centro de Oncologia dos Açores. No caso do rastreio do cancro da mama foram já feitas 36 mil mamografias – 20 mil na primeira volta e 16 mil na segunda volta --, e já foram detetados 73 casos, ainda numa fase muito inicial, o que quer dizer que tem todas as condições para puderem ter uma boa recuperação.
Por decisão do governo o rastreio do cancro da mama é para continuar, repetindo os exames com regularidade a todas as mulheres entre os 45 e os 74 anos.
Está também a decorrer o rastreio do cancro do colo do útero, tendo sido feitas até ao momento 15.100 citologias. O objetivo é abranger todas as mulheres entre os 25 e os 64 anos.
Também aqui já foram detetados vários casos o que permite iniciar de imediato a intervenção adequada de modo a ter todas as condições para ter sucesso no tratamento.
O trabalho desenvolvido na Região a nível de rastreios do cancro, do registo oncológico e de outras ações de prevenção, colocam hoje os Açores na linha da frente da luta contra esta doença.
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GaCS
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