Governo dos Açores reafirma defesa dos trabalhadores das Lajes na reunião da Comissão Bilateral, em Washington

O Governo dos Açores reafirmou na Comissão Bilateral Permanente do Acordo das Lajes que a redução da presença militar dos EUA na Base deve preservar o maior número de postos de trabalho portugueses e acautelar que os trabalhadores afetados fiquem protegidos, no âmbito dos mecanismos previstos no Acordo Laboral e na legislação específica já existente.

Perante responsáveis da Embaixada dos EUA, do Departamento de Defesa e do Departamento de Estado, o representante do Governo dos Açores na Comissão Bilateral relembrou os graves impactos económicos e sociais que resultarão para os trabalhadores, para a ilha Terceira e a para Região se a Administração norte-americana não adotar medidas de mitigação convenientes.

Depois de relembrar o importante contributo dos Açores para a relação bilateral entre Portugal e os EUA, Francisco Tavares salientou a posição já expressa, aos diversos níveis, pelo Presidente do Governo, Vasco Cordeiro, sobre esta matéria.

A decisão, em si mesma, de reduzir a presença nas Lajes não afeta a relação entre os dois países, mas sim a forma como ela for implementada e os cuidados que existirem da parte do Governo dos EUA em lidar com o seu impacto social e económico.

Defendeu, ainda, a necessidade de os EUA responderem positivamente às prioridades em relação às questões laborais relacionadas com a reestruturação que têm sido avançadas pelo Governo dos Açores e outras entidades.

Na reunião da Comissão Bilateral Permanente, que decorreu em Washington, foram também abordados os desenvolvimentos esperados da visita do grupo da Business Executives for National Security e o empenho do Governo dos Açores em cativar interesses privados para investir na Ilha Terceira.

GaCS