A Segurança Social dos Açores cedeu à ARRISCA um espaço em Ponta Delgada destinado à instalação de ateliers de atividades ocupacionais e produtivas - Ergoazulejo e Espaços Lúdicos - e carpintaria, permitindo à instituição uma redução de cerca de dois mil euros na sua despesa mensal.
A Diretora Regional da Solidariedade Social afirmou hoje, na inauguração deste espaço, que a iniciativa se insere no âmbito da política do Governo dos Açores que visa “dotar as instituições sociais de recursos e estratégias facilitadoras da melhoria da sua eficiência de gestão e diminuição dos custos de exploração”.
Natércia Gaspar destacou o suporte social prestado às pessoas e às famílias pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e pelas Misericórdias, frisando que o Executivo açoriano “vai continuar a assegurar a comparticipação e a cooperação” com estas instituições.
O Governo dos Açores, através da Secretaria Regional da Solidariedade Social, tem pautado a sua atuação no apoio às famílias e às pessoas no sentido de “ninguém ficar para trás”, salientou a Diretora Regional.
Nesse sentido, apontou como exemplo a ARRISCA, considerando que se trata de uma instituição que “não deixa efetivamente ninguém para trás, pois atua junto das pessoas mais vulneráveis da nossa sociedade, que já quebraram todos os vínculos possíveis”.
Natércia Gaspar realçou ainda o esforço desta associação para “criar formas alternativas de captação de financiamento” para as atividades que desenvolve e para o apoio que presta através dos espaços ergoterápicos, como a JEMaçor- Jardinagem e Mudanças, dos espaços lúdicos, da carpintaria ou do espaço que hoje foi inaugurado.
Estas valências, segundo Natércia Gaspar, além de serem espaços de reabilitação terapêutica, permitem “prestar serviços à comunidade e, por essa via, promover a empregabilidade de pessoas em situação de exclusão social grave e que provavelmente não teriam lugar no mercado normal de trabalho”.
Numa data em que a instituição assinala sete anos de existência, a Diretora Regional apelou ao apoio da comunidade no “esforço de integração social” que a ARRISCA e outras instituições desenvolvem, nomeadamente através de donativos, compra de serviços e voluntariado, que “são a expressão de que a sociedade açoriana permite e acolhe o direito de ser cidadão”.
Natércia Gaspar reafirmou ainda a disponibilidade do Governo dos Açores em “continuar a apoiar a ação da ARRISCA”, bem como outros projetos que sejam “claramente benéficos para as pessoas, famílias e comunidades”.
“Volvidos sete anos, a ARRISCA afirmou-se como uma instituição de suporte aos mais excluídos dos excluídos, implementou estratégias e recursos de reabilitação e de integração social, que, apesar de nem sempre ser reconhecidos, contribuem sobremaneira para o garante da coesão social e para o sentimento de segurança comunitária”, frisou.
A ARRISCA surgiu a 15 de janeiro de 2007 com o objetivo de prevenir comportamentos de risco e promover processos de reabilitação e integração social de pessoas em situação de exclusão social grave, apoiando atualmente mais de 1.400 pessoas, na ilha de S. Miguel.
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GaCS
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