O Secretário Regional da Educação e Cultura defendeu hoje, em Angra do Heroísmo, que a intervenção precoce nos Açores tem conhecido, particularmente nos últimos meses, “um reforço assinalável”, visível na recomposição da equipa coordenadora regional, bem como, ao nível concelhio, em todas as equipas transdisciplinares.
Avelino Meneses, que falava aos jornalistas no final de uma audição na Comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa, referiu, a título de exemplo, o empenho do Governo na resolução deste problema ao dar uma “prioridade muito grande” aos profissionais de educação especial no recente concurso extraordinário de 2015 de integração nos quadros da Região de professores contratados a termo resolutivo.
“Nós conferimos à educação especial uma prioridade muito grande, idêntica àquela prioridade que também consideramos para as áreas nucleares, do Português e da Matemática, ao abrirmos 29 lugares num total de 97 vagas. Isto é uma percentagem efetivamente muito grande”, frisou.
Para além destes profissionais, adiantou Avelino Meneses, todas as unidades orgânicas da Região possuem um psicólogo e muitas estão dotadas de outros técnicos, designadamente de ação social, terapeuta e especialistas em motricidade.
O Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou, por isso, não ter dúvidas de que a educação social nos Açores está a um “bom nível”, rejeitando que, na passagem dos três para os seis anos, haja o perigo de qualquer criança sinalizada no sistema educativo regional “ficar abandonada”.
Avelino Meneses que reconheceu, a propósito das propostas de alteração ao regime jurídico da educação especial e do apoio educativo nos Açores agora em discussão no Parlamento regional, que se está a “lidar com uma matéria muito delicada, que merece que sejamos sensíveis” e que, por essas razões, deve colocar “todos de um lado da barricada e não propriamente estribados em posições contrárias”.
2015.02.19-SREC-Comissão PermanenteAssuntosSociais.mp3 |
GaCS
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