O Secretário Regional da Educação e Cultura defendeu, em Tulare, na Califórnia, que “é preciso incentivar o diálogo” entre os Açorianos “de dentro e de fora do arquipélago", considerando que é nesse sentido que “servem as geminações entre cidades e vilas”, como a que foi estabelecida há 50 anos entre as cidades de Tulare e de Angra do Heroísmo.
Avelino Meneses, que falava sexta-feira na cerimónia de abertura do XXXIX Congresso da Luso-American Education Foundation e de evocação do 50.º aniversário daquela geminação, lançou um convite aos Açorianos, “sobretudo aos descendentes de Açorianos que vivem na Califórnia”, para que “visitem sempre os Açores à descoberta das raízes, ou seja, em busca de elementos de identificação”.
Para o Secretário Regional, que representou o Presidente do Governo nesta cerimónia, esses elementos podem ser “muito mais úteis do que se pensa na obtenção de sucesso na sociedade da globalização, naturalmente descaracterizadora”, frisando que “a individualização de uma identidade cultural constitui uma mais valia, traduzível comunitariamente em superioridade moral e progresso material”.
Na sua intervenção, Avelino Meneses lembrou que a cidade de Angra do Heroísmo que se irmanou, em 1965, com Tulare “não é a mesma cidade de hoje, muito menos o mesmo povoado que nos Açores de 1534 ascendeu primeiramente à categoria citadina”, sendo, por isso, importante “recordar o que foi, o que é e o que será a cidade de Angra do Heroísmo, nos Açores, em Portugal e na sua relação com o Mundo”.
“Se a análise do passado favorece a compreensão do presente e, sobretudo, a projeção do futuro, os angrenses dispõem de um potencial incomensurável de progressão”, afirmou.
Nesse sentido, salientou que os angrenses, “depois de terem sabido criar uma cidade ímpar de beleza e de conforto e, sobretudo, depois de terem ajudado a Humanidade na abertura de novos horizontes, hão de encontrar a melhor via de concretização dos propósitos imutáveis da vivência em comunidade: a liberdade, a justiça e a felicidade”.
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GaCS
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