A Direção Regional dos Assuntos do Mar (DRAM) procedeu hoje a uma operação de remoção do cadáver de um cachalote que se encontrava em elevado estado de decomposição numa zona costeira de Castelo Branco, na ilha do Faial.
O cadáver do animal encontrava-se há cerca de 10 dias numa poça de maré, dentro de uma gruta costeira, uma zona de difícil acesso, o que dificultou os trabalhos de remoção.
Para esta operação foi considerada a possibilidade do cachalote ser rebocado por uma embarcação para a baía do Porto de Castelo Branco, mas acabou por ser abandonada depois de várias peritagens devido aos riscos que as embarcações poderiam correr, dada a existência de muitos baixios naquela zona.
As várias tentativas de puxar o animal para o mar durante os períodos de maré cheia provocaram a quebra sucessiva de cabos de grande tração, pelo que foram infrutíferas, revelando-se a operação mais difícil do que fora antecipado.
O animal acabou por ser retirado após o recurso a duas máquinas pesadas, a trabalhar em sintonia dos dois lados da baía de Castelo Branco, tendo depois sido transportado para um aterro.
Esta operação inseriu-se no âmbito das competências da Rede de Arrojamento de Cetáceos dos Açores (RACA), da responsabilidade da DRAM, tendo sido operacionalizada por diversos parceiros estratégicos, nomeadamente o Parque Natural e os Serviços Florestais da Ilha do Faial, contando ainda com o apoio logístico da Junta de Freguesia de Castelo Branco, Departamento Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, EDA e Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Faial.
GaCS
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