O Diretor Regional da Solidariedade Social salientou hoje, em Ponta Delgada, a relevância do papel da economia solidária e social enquanto novo agente de desenvolvimento sustentável, assegurando que há soluções para os desafios que o setor enfrenta.
“No mundo económico, há, de facto, um novo agente de desenvolvimento, além dos setores público e privado. Estamos, obviamente, a falar da economia solidária", afirmou Frederico Sousa, na abertura do seminário 'Desafios à Sustentabilidade da Economia Social e Solidária', promovido pela Cresaçor.
Na sua intervenção, o Diretor Regional frisou que a economia solidária "é caraterizada por uma miríade de iniciativas económicas de gestão ou propriedade comunitária e com objetivos inerentes do foro social, cultural e ambiental".
"Enquanto atividades económicas, não são orientadas para o lucro, estando, assim, perfeitamente adaptadas à promoção de desenvolvimento sustentável e equidade”, acrescentou.
Para Frederico Sousa, “as soluções existem, mas insistir nas mesmas regras orientadas para os mercados não proporciona os meios necessários para que elas floresçam e ganhem escala suficiente para alterar o percurso do desenvolvimento com vista um futuro sustentável”.
Nesse sentido, relembrou a necessidade da revisão de fatores como a responsabilidade social das empresas ou a priorização dos produtos e serviços da economia social e solidária.
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GaCS
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