O Governo dos Açores, face às declarações do líder do CDS-PP/Açores proferidas esta manhã, entende ser necessário esclarecer que o Secretário Regional do Turismo e Transportes nunca afirmou ter “contatos paralelos com outra companhia aérea”, ao contrário do que foi afirmado pelo líder popular açoriano.
O que Vítor Fraga afirmou a 13 de julho de 2015 foi que, desde setembro de 2014 e até àquela data, tinham sido efetuados duas dezenas de contatos com as companhias 'low cost' que já operavam em Ponta Delgada para abordar a eventualidade de começarem a voar para a Terceira.
Na ocasião, o Secretário Regional afirmou que, da parte do Governo dos Açores, “estes contactos e este trabalho continuarão a ser mantidos até ao dia em que veremos concretizada a chegada das 'low cost' à Terceira, já que o Governo dos Açores, enquanto peça-chave na promoção do desenvolvimento deste arquipélago, nunca baixa os braços e acredita nas potencialidades da Região e, neste particular, da ilha Terceira”.
Assim foi, assim é e assim continuará a ser, até o Governo dos Açores ver concretizado este objetivo.
Convém ainda lembrar que não foi o Governo dos Açores quem anunciou a chegada das 'low cost' à Terceira.
Foi o próprio líder do CDS-PP/Açores quem o fez, anunciando, em julho do ano passado, que o então Ministro da Economia, Pires de Lima, iria à Terceira “muito em breve” para apresentar “uma boa solução” em relação ao início dos voos de uma companhia aérea 'low cost' e dizendo ainda que “um passarinho” lhe teria dito que essa companhia era a Easyjet.
Perante o falhanço do anúncio - este sim, prematuro e irresponsável - o líder do CDS-PP/Açores tenta agora inverter a questão, sacudindo a responsabilidade pela ausência de 'low cost' na Terceira para cima do Secretário Regional do Turismo e Transportes e das declarações alegadamente “irresponsáveis” que o mesmo terá feito, acusação, desde logo, refutada pelo Governo dos Açores.
A bem de uma cabal clarificação, seria talvez mais acertado que o líder popular açoriano, em vez de lançar acusações extemporâneas, explicasse por que é que, precipitadamente, anunciou, em julho do ano passado, que a chegada das 'low cost' estaria por dias, o que até à data não se verificou.
GaCS
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