O Governo dos Açores, através da Secretaria Regional da Educação e Cultura, adjudicou à empresa Domusplanet S.A. a empreitada de reconstituição e adaptação de um edifício a Ecomuseu – Museu do Tempo, na ilha do Corvo, de acordo com um despacho hoje publicado em Jornal Oficial.
Esta empreitada, que deverá ser executada num prazo máximo de 180 dias, tem um preço base de 280 mil euros.
No Ecomuseu – Museu do Tempo, conforme os projetistas, os visitante e os residentes podem aceder, através de equipamento informático e outro, a informação sobre a história da ilha e das suas gentes, sendo depois remetidos ao território já na posse “de um pré-horizonte da inteligibilidade”, que lhes permite dar sentido ao que vêm.
A implementação do Ecomuseu do Corvo, de acordo com a estratégia definida pelo Governo dos Açores, constitui “uma intervenção museológica particular”, já que é extensível a todo o território da ilha.
O Ecomuseu do Corvo é um “projeto de intervenção museológica que visa garantir a salvaguarda e a afirmação do património natural, histórico, paisagístico e cultural" desta ilha, "promovendo o desenvolvimento local e a qualidade de vida da população”, como frisou o Diretor Regional da Cultura, aquando da apresentação e discussão pública do projeto na Vila do Corvo.
No âmbito deste projeto estão previstas diversas propostas de intervenção urbana, nomeadamente um novo modelo de iluminação para as diferentes áreas do tecido urbano e o projeto de arquitetura, em formato tridimensional, do Museu do Tempo que, segundo o Diretor Regional da Cultura, representa “uma componente muito importante do Ecomuseu, enquanto sistema de redes multirrelacionais que articula polos, recursos e complexos de valor patrimonial, geridos nos respetivos contextos ecológicos e numa perspetiva de desenvolvimento social e local”.
O projeto do Ecomuseu do Corvo foi concebido e operacionalizado através de uma colaboração entre o Governo Regional, a Câmara Municipal e a comunidade corvina.
GaCS
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