terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Carlos César reafirma total empenho do Governo no combate às dificuldades provocadas pela crise internacional



Carlos César afirmou hoje que “os açorianos, todos, podem contar com um Governo que procura ter discernimento nas medidas que está a tomar, que pode representar, por vezes, frieza na sua análise, mas nunca insensibilidade na forma como vê a sua Região e as famílias em dificuldades.”

O presidente do Governo, que falava na Assembleia Legislativa, no decorrer do debate de urgência sobre a “Análise da situação do desemprego na Região Autónoma dos Açores, consequências e medidas de apoio” – requerido pelo grupo parlamentar do Bloco de Esquerda – assegurou que o compromisso do seu executivo é o de estar empenhado em ajudar os que precisam, sejam eles homens, mulheres ou empresas.

Sublinhando que cabe também aos partidos da oposição um papel construtivo nessa matéria – “que é o de, exactamente, nos indicar melhores caminhos” – Carlos César manifestou a convicção de que é preciso que digam coisas novas, coisas realizáveis.

“É preciso que não utilizem a pobreza, as dificuldades, os desequilíbrios e as desesperanças, em benefícios eleitorais, e que transformem isso em novas oportunidades e numa nova esperança”, disse.

O presidente do Governo, que havia já realçado o âmbito global da crise económica e financeira que atingiu também os Açores – mas que mereceu, do executivo, a adopção de muitas medidas de combate, nomeadamente de apoio às empresas em dificuldades – recordou os êxitos que essas medidas alcançaram, permitindo a muitas empresas satisfazerem os seus compromissos com a segurança social, com o fisco ou com a banca.

Admitindo que os indicadores de alerta sugerem que há ainda situações de dificuldades, Carlos César acrescentou que os mesmos indicadores apontam para a estabilização do sector empresarial, já que, por exemplo, se 9,1% das empresas prevêem diminuir ainda o número de trabalhadores, isso significa que quase 90% admite manter ou mesmo aumentar os seus quadros de pessoal.

Por outro lado, frisou que, no que respeita a salários em atraso, há nos Açores mais de 6.500 empresas e apenas entre duzentos e trezentos trabalhadores se encontram nessa situação.

Trata-se de apenas 0,5% do total de trabalhadores na Região, mas, como fez questão de sublinhar, é, em qualquer caso, uma situação que preocupa o Governo e “nos deve fazer convergir todos para resolver o problema dessas pessoas.”

Portanto, concluiu, “nós temos é que intervir na economia, para criar maior competitividade, para sustentar melhor a actividade das empresas, para que elas se desenvolvam e sejam capazes de criar mais emprego e pagar melhor e a tempo.”



GaCS/CT

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