O Director Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos, João Luís Gaspar esteve presente, esta manhã, nas cerimónias do hasteamento das Bandeiras Azuis nas zonas balneares da Caloura e da vila de Lagoa, na ilha de S. Miguel.
Na ocasião, que marcou oficialmente a abertura da época balnear na Região, João Luís Gaspar revelou que, devido ao Inverno atípico deste ano, algumas zonas balneares apresentam locais com uma certa instabilidade.
A Secretaria Regional do Ambiente e do Mar tem feito esse levantamento e está a efectuar a sinalização nessas zonas para informar as pessoas de quais os locais mais perigosos no sentido de garantirem a segurança e evitarem problemas.
Mas em algumas situações, diz João Luís Gaspar, foi-se mais longe contribuindo para a estabilidade das arribas ou interditando quando necessário, como foi o caso da zona balnear do porto da Ribeirinha, na costa Norte de S. Miguel. Um local que é limitado por escarpas muito acentuadas constituídas por materiais vulcânicos que se estavam a desagregar. Houve inclusive alguns escorregamentos e por essas circunstâncias foi vedado o acesso aos utentes.
Quanto à praia de Água D’Alto, a Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos está a trabalhar na melhoria dos acessos de modo a garantir maior segurança aos utentes e só após concluídas as intervenções é que será avaliada a possibilidade de abrir essa zona balnear este ano. Segundo João Luís Gaspar os trabalhos vão prosseguir nos próximos dias tendo em vista encontrar alternativas para o estacionamento e para que se possa permitir a utilização da praia.
As condições climátéricas adversas não permitiram ao Governo Regional fazer tudo antes da abertura da época balnear. "O que é possível fazer nas diferentes ilhas está a ser feito", uma garantia deixada por João Luís Gaspar.
Quanto à qualidade das águas balneares, o Director Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos esclareceu que todas as análises químicas efectuadas comprovam a boa qualidade das águas dos Açores.
João Luís Gaspar deixou ainda um apelo ao bom senso das pessoas porque, mais do que o trabalho do Governo Regional e das autarquias, é necessário as pessoas terem consciência dos perigos que existem e não colocarem a sua vida nem a dos seus familiares em risco.
GaCS/LM
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