O Presidente do Governo Regional disse hoje que a economia dos Açores “só se desenvolverá e só se reforçará em sustentabilidade se contarmos com bons investidores externos, se contarmos com boas influências externas.”
Carlos César, que presidia à inauguração do novo espaço comercial “Recheio Cash & Carry”, resultante da parceria entre o Grupo Marques, de S. Miguel, e o Grupo Jerónimo Martins, do continente, apontou exactamente a presença na região deste último grupo como “um benefício para todos” resultante da melhoria da concorrência e da competitividade no ramo da distribuição no sector alimentar.
Para o governante, é em contextos de dificuldade como o que agora o país enfrenta que “as empresas devem distinguir-se positivamente no mercado, crescer no seu dinamismo e na sua diferenciação”, preconizando que “os que melhorarem agora estarão muito á frente depois.”
Afirmando que este tipo de investimentos permite confiar na existência de energias para a economia regional resistir às dificuldades e poder progredir, sublinhou que as empresas devem reestruturar-se, serem mais profissionais e, com isso, aproveitarem melhor as circunstâncias, bem como todos os apoios criados nos últimos anos
Carlos César aludiu, designadamente, às excepcionais condições das linhas de crédito lançadas pelo Governo, à vantagem de as empresas sediadas na região terem uma menor intensidade fiscal (menos vinte por cento) e às condições e mecanismos de apoio ao seu dispor, que são melhores do que todos os outros em vigor no restante território nacional.
“Estamos muito concentrados, no Governo dos Açores, em assegurar a estabilidade das finanças públicas regionais, em continuar a dar um exemplo de poupança e de bom uso dos recursos públicos, em manter níveis influentes de investimento público reprodutivo e de apoio ao investimento privado, por contrapartida da anulação de outras despesas e empreendimentos, continuando a ser a região do país a que melhor aproveita os fundos comunitários”, assegurou.
Por outro lado, prosseguiu o Presidente, o Governo continua a dar “absoluta prioridade à despesa que cria ou segura emprego e empresas e protege as nossas famílias, a pagar atempadamente a fornecedores – não prejudicando assim as empresas, sobretudo as mais pequenas –, a não contrair despesas que não podemos pagar e a dar sustentabilidade e futuro aos projectos de vida das pessoas e das empresas.”
Sustentando que o Governo conta com todos para o prosseguimento desses objectivos – no que incluiu as autarquias locais, instituições da mais diversa índole e agentes económicos – concluiu que isso é indispensável para se ultrapassar esta época mais conturbada.
“Se o fizermos bem, continuaremos, certamente, a ter níveis de desempenho superiores à média nacional e a superar esta fase difícil que é visível e em que todos nos encontramos”, disse.
GaCS/CT
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