terça-feira, 28 de junho de 2011

Directora das Comunidades diz que 2012 vai ser um ‘ano importantíssimo’ para os açorianos no Brasil



A Directora Regional das Comunidades afirmou hoje, na Horta, que 2012 vai ser “um ano importantíssimo” para a comunidade de açorianos estabelecida no Brasil.

Segundo exemplificou Maria da Graça Castanho, em 2012 os Açores vão servir de “enredo” à maior escola de samba de Florianópolis no principal corso carnavalesco do Estado de Santa Catarina.

Esta iniciativa, que envolve uma escola com quase 5000 elementos, “vai colocar num dos maiores desfiles de carnaval do mundo a temática dos Açores”, observou a Directora Regional das Comunidades.

Para 2012 estão também agendadas várias iniciativas com vista a assinalar os 260 anos do povoamento açoriano do Rio Grande do Sul, cuja capital, Porto Alegre, hoje com mais de 1,5 milhões de habitantes, foi fundada por casais açorianos, em meados do século XVIII.

Por outro lado, em São Paulo, durante o próximo ano, terá lugar a realização de uma exposição num dos maiores centros comerciais daquela cidade, numa iniciativa conjunta da Casa dos Açores e do Governo Regional.

Na opinião de Maria da Graça Castanho, que se fez acompanhar nesta conferência de imprensa por Régis Gomes, um dos fundadores da Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, “é importante colocar na agenda o caso do Brasil, não só pela antiguidade da nossa emigração mas também pelo trabalho” que as comunidades açorianas estão ali a realizar.

Se, outrora, as nossas Casas dos Açores “viviam muito as questões do passado, hoje em dia as Casas dos Açores estão muito viradas para o presente, com os olhos postos no futuro”, observou a Directora Regional.

Maria da Graça Castanho defendeu, por isso, haver “necessidade de olhar para as Casas dos Açores como uma ferramenta política de integração”. “Queremos que as Casas dos Açores sejam ‘embaixadas’ dos Açores”, mas que sejam também interpretadas como “uma ferramenta política, dando maior visibilidade aos Açores, investindo nesta ideia de que os Açores têm dinâmicas modernas que caracterizam a actualidade e não deixar ficar esta ideia de que os Açores devem ser promovidos como um produto do passado”, explicitou.

Considerou, por outro lado, que as Casas dos Açores “não estão isoladas e não vivem só de açorianos e de açorianas”, estando também “muito bem relacionadas com o poder local”.

Por isso, advogou Maria da Graça Castanho, elas “podem ajudar” o Governo Regional na promoção do nosso destino Açores, fazendo chegar, por exemplo, até junto dos organismos açorianos competentes os promotores turísticos das diferentes cidades e estados brasileiros.

“Nem tudo vai acontecer nas Casas dos Açores, mas as Casas dos Açores podem organizar e podem ajudar a levar o Governo dos Açores até junto das pessoas que tomam essas decisões e que preparam os pacotes turísticos e que promovem o turismo para o estrangeiro”, acrescentou a Directora Regional.



GaCS/FG

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