O Presidente do Governo dos Açores reafirmou esta tarde que a boa saúde das finanças regionais permite a continuação do projecto de desenvolvimento da região, sem que o futuro fique comprometido, ao contrário do que se verifica em outras partes do país.
Carlos César falava no decurso da inauguração da variante a Vila Franca do Campo integrada no Projecto SCUT, um lanço de estrada de cerca de dois mil e seiscentos metros que encurta o tempo de viagem entre as Furnas e Ponta Delgada, ao mesmo tempo que retira o tráfego de pesados do centro daquela vila.
Integrada na cerimónia, a que assistiram centenas de pessoas residentes na área, foi também feita a entrega e três novas ambulâncias às corporações de bombeiros de Ponta Delgada, Vila Franca e Povoação.
Na sua intervenção, Carlos César aludiu, de novo, à visita do Presidente da República a Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo – as Ilhas da Coesão, que Cavaco Silva não havia ainda visitado no decurso dos seus mandatos – reiterando a sua satisfação por ela, mas lamentando que não tivesse havido possibilidade de um maior contacto com as pessoas e organizações.
“Tive pena que o Presidente da República não pudesse contactar as nossas organizações empresariais e sindicais, que não tivesse trazido na sua extensa delegação alguns empresários que nos pudessem ajudar e concorrer para o nosso desenvolvimento”, disse, acrescentando que esse desenvolvimento prossegue, como se verifica, por exemplo, pelas dez inaugurações que ocorreram no período em que Cavaco Silva esteve a região.
“Hoje mesmo lançámos uma nova obra de ampliação e remodelação do Hospital da Horta, inaugurámos a sede da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal e aqui estamos inaugurando mais uma obra fruto do nosso espírito realizador, mas fruto, sobretudo, da gestão cuidada das nossas finanças públicas, que nos permite estar de cabeça erguida e continuar a trabalhar em benefício dos Açores”, sublinhou Carlos César.
Prometendo que “vamos continuar, não comprometendo o futuro dos Açores - e acreditando que uma região e um governo honrados são um capital para o futuro – e não um motivo de inveja para os órgãos de soberania” – assegurou que o Governo vai prosseguir a sua acção colaborando com as autarquias locais, com as IPSS e com os empreendedores privados.
Carlos César disse, a propósito, esperar que a banca possa dar um maior contributo à iniciativa privada nos Açores e também que o Presidente da República, após esta sua passagem pela região, “possa diligenciar connosco, de forma activa e não apenas através da constatação, tornando mais útil a sua visita e com melhor repercussão para as nossas empresas e para a nossa economia.”
Outras acções que o Presidente do Governo disse que vão continuar são as conducentes à promoção do emprego, ao aumento das exportações e diminuição das importações e à mobilização dos fundos comunitários, onde o Governo Regional tem evidenciado grande eficácia.
GaCS
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